Celso Fernandes      É para mandar prender ou soltar?

Salvo condutos é bom que se grave logo de entrada que em terras do nunca antes na história deste país (e nunca antes mesmo, ou, dantes) vimos e ouvimos – sem deixar de assistir – tantas barbáries políticas até mesmo daquelas empresárias diárias. Como perguntaria o meu Conselheiro Abuelito, ora acompanhante dessa trajetória toda, “Deu a louca no mundo?”, ou que passamos a estar mais claramente ao já acostumado mundo novo? Admirável, destarte!

Declinemos.

Corrupção em ALTA e nunca tamanho em Baixa correm além dos holofotes de Brasília e Brasil afora. Malas de dinheiro, dinheiro na cueca, com a novidade de caixas e mais caixas em apartamentos (caso recente do chorão número um do nosso estimado presidente Michel Temer), o Geddel Vieira Lima, 51 mil paus escondidos, tudo só podia ser mesmo “furto” de um longo trabalho. Derrapamos na pista não fosse a atuação da PF? Sinuosidades futuras? Gravações educadas à la Joesley Batista & Cia.? Gravemos. “É nóiz”. Um “Bunker” para os altamente corruptivos/explicativos.

Declinemos. Pois todos continuam ainda muito tranquilos. Outros, que só se manifestarão com a apresentação dos autos.

Entre um pedido de relaxamento – de culpas? –, delações bem mais que premiadas, sic, carimbadas, até daquelas “Supremas”, ora bolas, de engavetamentos ainda vamos ouvir por muito, muito tempo mesmo. Afinal, a fila de pedidos deve crescer – e andar muito. Ora, a fila ainda anda, não anda? Mãos limpas, isto sim, pede também cabeças, corpos e membros e sem direito a fundos partidários para futuras eleições e carreatas lulistas a caminho de 2018.

– Como? Mais pane no ventilador enferrujado, do mofo político que realmente está sendo difícil de ser acompanhado com hinos de glória, pois, ninguém quer saber de largar o osso? E, Patavinas. Profalcas. Salvo, e ainda, aquilo que mais nosso brilhante governo quer melhor taxar além dos “ajustes fiscais”, é que vamos ter que pagar a conta, acompanhando o voo da escolhida e heroica galinha. Menos para aqueles pertencentes aos politicamente corretos que levam vantagens em tudo. A voz sempre será, idem, sempre aquela da chamada experiência.

Sim, sobre os últimos dias do Rodrigo Janot como o procurador “guardião” geral da nossa consagrada república, bom, muito dele haveremos de ouvir falar! Afinal, a lista só tenderia denúncias só tenderia mesmo a aumentar antes do penúltimo round...

– Alô! É para mandar prender ou soltar? Hoje tem peixe grande borbulhando na área de trabalho, tranquilamente...