A título do que mais parece não ter fim no país, muita gente ainda espera pelo milagre de voltarmos realmente aos trilhos. Enferrujados ou não, a ficção vem a ser uma outra história!

Hora também de pescar mais uns “peixe” (grande) em meio à esse noticiário todo que enlameia não só os pilares palacianos de Brasília, a então considerada “Capital da Esperança”? Por certo iscas e mais iscas são fisgadas diuturnamente, porém, a crescente rede fraudulenta tem sido uma só. Aquela que diz respeito aos nobres parlamentares envoltos em denúncias, querendo tirar o seu nome da reta parece ter saído de cena. Parece. Mas, estão todos lá!

E só para ilustrar: “Ladrões de galinhas, cuidem-se! Do contrário não teremos Supremo que dê ou tome ´entendimento´ na coisa!” Enquanto uma excelência da Corte manda prender aquela outra manda soltar conforme o ora dito “entendimento” e por vezes até pedindo vistas – grossas? Ou que possa surgir alguma dúvida a mais no nível “para quem os holofotes e as rajadas de pedras estão partindo desta vez, hein”? A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) pela Polícia Federal como mais um na soma dos podres poderes talvez seja bom motivo de encaixe, ou que o presidente Temer diz sentir-se “animadíssimo” com a crise instalada, por exemplo, do grupo J&F no MPF (Ministério Público Federal). Temos que manter também isso com nossa opinião ou que denúncias, escutas clandestinas e o que mais for de escandaloso possa ser respondido de maneira muito natural mesmo.

Um pouco mais do mesmo? Ou que uma vez Aécio Neves tendo sido devolvido ao Senado dizer que acredita na Justiça do Brasil e que a mesma seja igual para todo mundo. Até mesmo na forma da Lei dentre outros elogios mais. E se tudo mais passa, como em outros governos, tudo passará. Efeito ping pong?

Salve a nossa democracia que demais desculpas nada bem remendadas estão aí para o que der e vier. A caneta de Janot – e sua lista – ainda funciona, sim senhor, e obrigado por terem perguntado. Até setembro o brilhante Procurador Geral da República está com prazo de validade. E tudo o mais, idem, por aí vai bem como caminhamos nós em meio à rede da corrupção que não para nunca.