Tevê a manivela
Gravando. Mas nada a ver com coisas clandestinas, quanto menos dos chiados, cortes e edições rastreadas por peritos, o que prevalece na resposta sempre armada dos nossos politicamente corretos, hein? “Nunca. Mas nunca antes mesmo tive o menor contato com esse cidadão”. Talvez e de repente por aquele meu “office” coletor de malas esquecidas em pizzarias. Prevalece nova questão? Não. Não temos nada de concreto a afirmar enquanto tudo não for apurado. Nessa até a mala – menos “o mala” da vez –, sumiu. Vai que tivessem instalado um chip as notas perdidas teriam sido melhores encontradas em poder do Fred. Mas que, afinal, é Fred? Um remoldado “Bessias” – aquele do tal papel que a Dilma enviou pro Lula assinar, hein? No entrelaçado mundo da política, tudo é possível. Agora se vem outro impeachment por aí, resta saber se alguém mais meteu o bico aonde não foi chamado, com o Joesley Batista (JBS) e que o disparo do dólar pela ocasião (que certamente enche os bolsos e os cofres do ladrão) continuem a sorrir. Incrível como o golpe de mestre foi aplicado no queixo de muitos ou que todos nós adoramos mesmo ver o espetáculo da tapeação na televisão bem como na tradução da vida real, oras essa! Precisando de dinheiro, desde que seja um dos bem intencionados para engrandecer um pouco mais a monumental “Empresa Frigorífica” via mundis – de liderança Classe A nos EUA e países desenvolvidos afora – já se sabe a quem recorrer. Incrível! Mais incrível ainda como a soma de doações níveis: Um, Dois, Três, foram orquestradas (claro, e o povo lá precisava ter conhecimento disso não fosse a liberação do hábil Supremo?), milhões, bilhões e “zilhões” foram despachados e político algum tem na sua lembrança com o que causou mais isso. Quando na fala ministerial surge uma mesma deixa de sempre. “Precisamos cobrir o rombo do país”. Caso contrário não se terá dinheiro em caixa para pagar o salário de ninguém. O país precisa voltar aos trilhões e gente qualificada para isso o governo tem de sobra. Alguns escorrem além do cano do ladrão! Outro agravante a lª Mister Joesley New York? Pois sim, o uso de dinheiro público e aprovações relâmpagos de financiamentos no governo do Lula saiu em tempo Record pelo BNDS. Óbvio, não vamos esticar muito aqui nos pormenores porque isso ainda vai preencher dezenas de lacunas e que a sorte está lançada. Admita-se nas mãos de quem! E já há quem aposte na compostura de um novo “Presidente Tampão” por esses dias. Na moral da história ficamos e aqui, brevemente ilustramos: Mas que de bobo, de bobo mesmo, o principal deles - da Corte? -, do tal gigantesco “Frigorífico” do Brasil e mundo afora, esse não tinha era nada. Dedurou o quanto pode um monte de Vossas Excelências bem intencionadas da vida política, gravou falas “clandestinas” presidenciais na calada da noite, além de mexer e deixar as “Zelites Financeiras” em extrema polvorosa. Lógico, tudo isso para a devida consorte de outros tantos futuros a serem observados. Via de regra, “Bobo eu” – e de bolsos cheios – saiu foi ligeiro daqui a caminho de luxuosa morada nos States e aquele que quiser, sirva-se de mais um bom pedaço de bife por conta do “Chefe da voz rouca” que também continua não sabendo ou que de bobo não tem nada! – Garçom, a conta! Afinal, ninguém quer ficar esperando quando se tem muito mais o que resolver e abastecer, em notas “Verdinhas”, lá fora...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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