Tevê à manivela
Mas e então, colocamos também mais um zero à esquerda ou passamos o novo texto de governo do jeito que está? Sobre o veneno da prosa até por conta do que podemos taxar (e de repente pichar) fica impossível de ser totalmente compreendido. Talvez somente mesmo pelas redes sociais no exercício pleno de copiarem/opinar/compartilhar sobre a coisa – da máquina, emperrada! Empurramos bem mais que à base da manivela ladeira acima/abaixo, verdade? Com o propósito de ver o país voltar a crescer, o governo quer que o Senado vote logo as Reformas Trabalhista e Previdenciária com urgência. Do contrário vamos falir em menos de dez anos. E se continuarem a mexer muito no então texto não sobrará uma linha sequer para reorganizar as emendas necessárias para andarmos nos trilhos. Enquanto isso não acontece dentro do marasmo das aguardadas decisões e votações parlamentares, nas ruas, nos bares e nos lares a conversa tem sido uma só. A coisa da crise está feia. Para lá de feia e quase sem formato com a alta dos preços versus o número crescente de desempregados com os anônimos. Nem avatar para isso temos mais para ilustrar. Abre aspas. Se pelo menos eles ( e quem mais, sic, e não importa a ordem dos partidos?) tivessem a coragem em assumir pelo menos parte das acusações... Mas é que eles negam todas, negam. Terminantemente todas! Fecha aspas. O que, de repente, se “eles” arcassem com algumas delas bem possível que teriam algum crédito a mais na casa. Digo, na tolerância – zero – do nosso voto obrigado, meu caro eleitor. E obrigado por me ajudar a perguntar. Outra? E só para (re)início de conversa: “Nossa Juventude de hoje merece uma boa chance com a política enferrujada que aqui ora está!” Portanto, sobre a mais alta gravidade seria também “começar de novo”. Igual à música do Ivan Lins, que ninguém mais ouviu falar. Idem. Se é que fui bem ouvido nesta fala de agora. E não daquela outra que ficará para depois! E anotaí! Se eu falo inglês além do vexado português/economês por conta da alta crise em pleno andamento, como escrevi linhas acima? Já passei foi dos limites em decorar do grego e agora estou treinando o javanês talvez para algum melhor entendimento de alguns parceiros. Ademais, o duplo ou triplo sentido daquilo do que mais andam (“Supremo”) tramando, só não percam o que mais pode surtir no desfecho a seguir do “Depoimento do Século”. Claro, do Lula versus Moro. “O tríplex nunca foi meu. Só estava dando uma de corretor de imóveis com aquele persona ‘calvo’ da OAS). A foto divulgada foi pura armação, xeretagem. Golpe de vista!” Sim, quanto também ao que informa (e garante, convicto) o “Ministério das Boas Intenções”, bom, lidar muito tempo com a “Técnica do Esquecimento” não tem sido a melhor alternativa. Até mesmo para aqueles que costumam sair pela porta dos fundos. Mas só não esqueçam de tabelar a existência do já consagro Caixa-2 “doado” pelas Empreiteiras ao que discretamente enumeramos, aqui, de “Saco-2” de Campanhas. Lógico, por ordem de chegada de cada candidato bem intencionado aos devidos (ops) Deptos. de Propinas Empresariais, né!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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