Falamos a mesma língua em dias de hoje? Talvez sim, talvez, não. O que não deixa de ser claro – bem claríssimo – que tentar armar um riso fininho, disfarçado, muitos de nós devemos é permanecer atentos junto a plateia desorientada. Ou seja, nossos mirabolantes protagonistas da política em evidência explicam as mudanças quanto à mágica dos números, mas que as contas chegam, continuam a chegar! Justificativas técnicas e balanceamentos gráficos demonstram a saída emergencial da retomada do crescimento. E que performance de elite ministerial em evidência o país conta. Amiúdes. Todos em processo de investigação? Ou não...

Sobre a tragédia shakespeariana e a tragédia anunciada de Hamlet falamos em oportunidade. E uma vez que ela esteja por aqui, barganhar também é preciso em nome da questão!

Voila! Coisa que andam falando por aí deles (quem mesmo, nossos representantes, ah, sim!) de fazer “Vista”, vamos dizer que fazer vistas grossas não seja lá de fazer vistas finas nem para os mais míopes na sala de exame pos script!

Se todos nós contamos com as honradas divergências frente, por exemplo, ao atraso do julgamento do século do ex presidente Lula, ora, ora, ora! Basta observar que reunir tantas testemunhas assim (total de 73?) é só mesmo para causar embaraço, distribuição de cafezinhos e bolachas na hora das oitivas lulísticas. Haja seguidores bem doutrinados!

Haja vistas – grossas ou finas – e em um episódio não menos a parte, querem “limitar” até mesmo a Operação Lava Jato! Isso de forma muito educada e ordenada em nome de quem? Querem até mesmo limitar os juízes em nome de que Ordem e Poderes, hein? Adiante...

Reprise. Se não houver a mencionada reforma Previdenciária o país quebra e muita gente vai ter que aprender a vender banana madura na beira da estrada. Segundo os ares presidenciais, não há mais espaço para ajustar o texto. Portanto, nada o que temer para daqui, digamos, uns 40 anos luz pela frente. Sem descartar a lamparina no fundo do túnel. A partir de agora, as leis trabalhistas precisam ser também urgentemente remanejadas. Do contrário, quebramos em igual gênero nesse setor.

Nada injusto, as contas precisam ser pagas! O “rombo”, o dinheiro sempre mal gasto pelo governo, sem deixar de anotar aquele punhado roubado por vias contrárias, caixa 2, tem que ser reposto para as raízes futuras de ambos os lados. Seja de Esquerda. Seja de Direita. E é assim que gira o mundo soberano da nossa política. Só que tudo isso em um momento bem mais assustador, como nunca antes acompanhado na história da “roubartinagem” deste país. Propinas para tudo o quanto é lado e que levante o dedo aquele que não recebeu a sua parte por modesta que seja!

Ou não seria por menos, quanto tanto por mais, que não é à toa que entusiastas firmam por ao que devemos evitar o voo cego? Se o sistema falir, falimos. E isso é infalível com muitos já no pleno andamento da corda bamba e só me deem um minuto que eu vou logo ali repor as pilhas!