Tevê à manivela
Mas afinal de contas, quem é que paga sempre as contas – só para não doer nesse início de conversa de 2017 – por parte do governo? Adivinha quem? Grife-se lá, “esse tamanho do rombo não é meu”, por certo rosnaria logo de cara algum herói da resistência ao final da fila para não perder a viagem, ouvindo a voz do ´Mago` Ministro Elizeu Padilha que tudo vai se acertar. Não fui eu quem gastou demais daquilo que enormemente se arrecadou, torrou e embolsaram até aonde não deviam. Luz para o ano que se inicia além dos escândalos em escala progressiva, mortes nos presídios etc. coisa e tal... Segue o esquema. O que é para mais também pode ser para menos e/ou na banda dos calotes forçados, certo? Por outro lado, favor não esquecer, dizem que é melhor prevenir do que intermediar como saber parcelas. Principalmente quando entramos no patamar da prioridade máxima ao que já era aguardado acima de uma tragédia anunciada. Dinheiro público? Ora, pois! Só não toquem na ferida, por exemplo, do que seja lá auxílio-moradia em apartamentos funcionais para parlamentares quando a ordem é conter o que mesmo? Sim, os gastos. “Os nossos políticos vivem num reino”! Custo zero para eles, coisa que esses não precisam meter as mãos nos bolsos para nada. São nossos escolhidos representantes, ora, ora, ora! Agora, maiores linhas de expressão para surpresa da população que vai à luta, os verdadeiros filhos da pátria que a tanto relutam, quem duvida!? Claro, rugas e mais rugas de preocupação se avolumam, além dos mares e das marés de asfalto cor de terra, cor de cinza que se levantam dia a dia. Maré baixa não é maré alta talvez até devamos abreviar num lapso de segundo. Como? Segredos de um bom planejamento financeiro e que temos de compreender a sazonalidade que afeta o nosso bolso a cada início de ano? Compreender é possível. O duro é ir quitando para quem está de bolsos vazios, desempregado, comendo o pouco que o padeiro amassou – à espera de um milagre. E ergam os braços aquele que não estiverem com os nervos endurecidos, para lá das alturas. “Valhe-me Deus”... Mas, na lista, o de sempre: IPTU, IPVA, matrícula, compra do material escolar, do uniforme, sem esquecer do “cachorro quente” na merenda de cada jornada. Dá para querer escapar também um tanto assim – ó – quanto a ordem do ponto ou banca? Enfim, ano novo e tudo de novo! Salvo no teclado e das ferramentas de trabalho ao que mais vem em alta. Sempre!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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