Tevê à manivela
Só para não passar em brancas ondas nuvens que em épocas remotas tal arte seja mesmo para poucos, saber empregar é preciso. Empreender é por demais mesmo que o fechamento do caixa não seja lá esse brilho todo. Sinais de crise – só o das maiores ao menos encorajador. Sinal de arrocho dos piores. Mas vai passar... E tal ainda o breve confrontar de que a coisa não está fácil para ninguém nem mesmo do grão que outrora enchia o afogado saco hoje temos poucas notícias de multiplicação. Milagre? Da oferta pão e circo em épocas pós o calendário eleitoral 2016 agora as expectativas até por conta de Partidos vitoriosos tidos por minúsculos fica a pergunta do que será mesmo o amanhã. Claro, a onda a ser seguida na linha de cortes. Quando setores e pastas devem cair pelo menos na sua metade. É o que alguns dos prefeitos logo de cara prometem. Contenção de gastos, certamente. Isso até para a onda de encontros ministeriais onde o sabor do quibe cru, do camarão congelado empanado passam longe das badejas de ofertas. Digamos, na sessão boca livre. Agora, se pela ordem do grande número de votos que não entraram na soma geral mostra uma boa parcela de por quantas baixas anda – e respira – a nossa política Brasil. Dos finalmente? E por que não adotar o voto livre se é o que muitos brasileiros desejam. Democracia, oras bolas! A decepção por essa ou por aquela liderança sempre vai deixar uma brecha a ser tapada com a desempenadeira para o pleito seguinte. E isso não é de hoje como daquele partido que soletramos por “Humano. Social”, a cartilha deva mudar. O que vendemos, afinal de contas? Algo que dentro do mercado de bugigangas e afins sempre pesam na balança. Em final de feira nem se fala. Promessas milagrosas, emergenciais, primordiais, que expectador deste lado da plateia não deseja? Pois ninguém quer viver à míngua, ao “Plano Zero” feito aquele Partidão 13 que em uma época teve tudo para dar certo não fosse a ganância – e venda milionária – do poder. Propinas em excesso para ele quando tudo está declarado, é o que sempre respondem na ponta da língua presa. Daí onde podemos dizer no sentido de seguir o exemplo. Enquanto isso, qual o dito que no país das investigações alguns capítulos tomam continência, o Supremo sempre em evidência, quebras de decoro surgem numa contante por conta de Vossas Excelências. Quem paga o pato? Sapos, todos engolimos e não é só por conta das pérolas que veem do Senado/Câmara, não! Haverá justiça por aqui, hã? Diferenciada alguns até opinam bem como andam as falas e negociatas do dia. Perguntinha básica aqui entre nós, o Renan Calheiros fica na presidência da Casa sempre em xeque mate para um bom observador? Já que ele destemperou a língua outro dia, bom, o povo talvez vibraria melhor se houvessem resultados imediatos pelos Senhores das Togas. Vender o peixe, todos vendemos. Todos nós queremos. Precisamos. Só que a arte é para poucos, bem pouco. E não adianta querer entrar no mérito aqui daquele dito do “Maior vendedor do mundo” que não rola. Passemos adiante, sim?
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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