Tevê à manivela
Uma breve versão a ordem dos fatores que certamente alteram o produto com o que mais tiver na bandeja e no varal de ofertas. Melhor pingar do que secar, hã? No mais e só para início de conversa se há tempestades que prenunciam, outras, que não avisam quando e podem acontecer, não custa ter sempre a disposição o velho guarda-chuva! Umbrela... Agora que as pessoas tendem a criar regras para os outros e exceções para elas mesmas isso também é inevitável! Coisas do feitio e das brechas que tanto damos vazão e como se o ar da inocência nunca tivesse que ser chamado à baila do assunto. Honestidade é tudo, como afirmam nossos políticos no vaivém das suas falas além das discurseiras para o paraíso dos números em suas mega contas. E tal o Lula dizer que agora virou vítima da bola da vez na Lava Jato, Antonio Palocci não foge ao repertório. Crucificar o “ex-cara” para que, hein? Quem tiver ouvidos que continue atento aos seus “sermões de palanque” e o pobre do diabo que se cuide para não continuar a levar puxões de orelha por conta. Caramba! 128 milhões “paloccianos” retidos nessa fase de prisão matinal quando, ainda, por ele ser médico quando segundo seu compulsório advogado de defesa ele não podia ser preso! Verdadeiro SUSto para a resposta armada do profissional em público. Quando, idem, também argumentamos para melhor passar nesta dita: “Há algo de mais estranho que vocês de plantão queiram me contar dentro desse caótico quadro político?” Isso pouco antes – previnam-se! – que outros “coercitivos” passem pelo crivo do “detetor de verdade” na sala do Juiz Moro a quem tantos ainda não denunciados formalmente tem incomodado! Muito óbvio que novos ventos e tormentas vão soprar nos próximos episódios de caça aos corruptos e corruptores frente a resposta batida de que todas as acusações devem ser negadas bem como daquele outro da legalidade expressamente declarada à Justiça. Querem mais o que, repetimos, se o peso da honestidade é a lâmina que mais impera? Seguir carreira no hábil driblar as palavras juntamente com os conhecidos de línguas presas de Brasília talvez seja das tarefas mais brilhantes entre Vossas Excelência ao dom das palavras. E findamos o fato que mais milhares de reais irão ser empilhados nessa trama incurável toda, elaborar um concurso de mentiras verdadeiras não seria a melhor opção este exato momento de impasse. Ou seria de desempasse mesmo? Bolas! Quanto mais ainda palpitarmos sobre o mesmo grão – dos “mestres” do Caixa-2 – que uma vez esvazia ao mesmo enche! O saco, né!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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