Tevê à manivela
Não custa lembrar que palavras como daquelas ditas aos ventos podem deixar é o indivíduo com a garganta empoeirada. Sete ventos seria pedir demais pela Ordem das Suposições? Malditas palavras, pois sim! Ainda mais quando se falam em anistia de “Caixa Dois”, fim das ´mamatas´ de tetas cheias, enxugamento máximo da corrupção e que tudo vai ser diferente! Só que aprender e a ser crentes quanto a isso são outros 499 – isso já incluso por aqui o breve desconto da casa. E antes que me esqueça, algo que por um ½ Jogo de Aspas – mas nada a ver com os nossos profissionais “concursados” que o Lula falou horas atrás em outro aplaudido “sermão de palanque” juntos aos seus fieis seguidores, os políticos ladrões que se cubram (feito ele?) na hora de pedir voto! Agora se o povo esquece facilmente, bom, não custa pautar que mais esteja desfilando na liga do “Mundo dos Esquecidos”. Porém, como eu ia dizer que na bobeada e na baila de assunto que não veio à tona, entre denúncias, acreditamos que o ´cara´ soube até como fazer papel de corretor de imóveis via ´Tríplex´ no visado Edifício Solares-Guarujá. Detalhe: se alguém mais bobeasse ele venderia até o prédio todo ao preço de custo! Já no tocante Sítio, aquele famoso de Atibaia – que não é de ninguém – queria ser apenas o caseiro ao lado da sua faladeira dona Marisa Letícia. E com direito a passeios diários de pedalinho e tudo! Fecha ½ aspas. Palavras, palavras, palavras! Uáu! Alguém até também deve ter cantado isso em verso e prosa, do contrário as nossas figuras de linguagem não teriam tanto sentido. Afinal, temos todos que ver o lado bom da coisa. Porque aquele outro famoso adereço do botãozinho do ´pause´ e aonde mais ele deve estar instalado precisa ser usado pelo menos uma vez ao dia. Viver só de dissabores e pessimismo não dá, não é mesmo? O lado bom da coisa, hã? Até os caolhos no assunto merecem saber daquela apregoada “Lei da Felicidade”, dos “Incentivos”, porém, não adotados ainda. Palavras... Consideram muitos que elas interfiram tanto em nossos atos, principalmente com aquilo que cruza limites de nossa integridade emocional e psíquica. O poder e querer estar com as contas e faturas menos expostas que esperem! Nascemos todos devedores! Pagamos tantas e/ou engolimos cotidianamente por vias de quem, oras essa! E tal aquelas tão entregues aos púlpitos de Senado, multiplicá-las ao ventilador ligado quem há de? Provas não menos que contundentes é o que mais temos, se é que alguém ainda esteja acanhado em querer perguntar. Salvadores da pátria? O que mais sabidamente nos responderão? Palavras, palavras, palavras...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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