Tevê à manivela
Senão mais que um pouco dos mesmos, velhas promessas, velhas discurseiras de ontem emendadas com as de hoje! E há quem aposte algumas fichas, outros até fingem não duvidar, que a coisa pode – e vai – melhorar com a nova e próspera gestão. Quando é que ficamos exatamente no sempre acostumado decurso a desejar. Nada, como sempre, parece acontecer. A não ser sempre às vésperas de segundo mandato. Nossa! Parece que tudo aconteceu agorinha mesmo e nada de quatro anos atrás quando o início de roteiro de debates fosse ser repetido quase com o mesmo apesar de você outro dia. Coisas de vésperas de eleições municipais em meio a perguntas, réplicas e tréplicas bem decoradas. Na ponta da língua frente àqueles que pouco se importam em dar o ar da graça, torcendo por algum acaso de esquecimento do povo. Faturas expostas, todos temos! Aliás, fazer média com a mídia todos os candidatos fazem! E por que não recorrer ao muro das abreviações agora que todo repertório promete ser diferente? Breve alusão do ora dito bem dizer também por ligeiras linhas que política honesta por esses lados funciona sempre é por canais de concordâncias financeiras. Tais essas jamais saem de cena e principalmente quando se juntam a denúncias quem sabe para dar algum tipo de gostinho a mais na marketagem. Salva que desta vez quase que no corpo a corpo, anotaí! Honestidade política, aliás, e mesmo em tempo de crise, que jamais pode passar batida. Alhures! Porque também a essa altura do campeonato – sai ou não sai de vez o impeachment da Dilma que ninguém aguenta mais querer ouvir falar, faltando apenas deles recorrerem ao Santo Papa pós recorrerem à OEA – mas que ½ dúzia de gatos pingados, desfilando por aqui já está de bom tamanho. Mais do que isso já virou puro exagero. Alhueres!... Agora se todos os candidatos tem realmente o líquido solúvel para resolver todos os problemas já mais carecas de sabidos na cidade como de São Paulo, a Maior do Brasil, wow!, existem aqueles que assinam embaixo, acima e dos lados, que vão dar injeção de ânimo na Saúde, Educação e Segurança numa canetada de balelas contemporâneas e de crescimento só. A média, como tal, é a que vai direto para os canais da mídia e com direito a ressalvas e tudo. De braços abertos, feito a nossa “Administração-SP” atual em declínio – o passado pode ser apagado facilmente – e eis as nomenclaturas de chapas em andamento para a escolha (uma vez mais) de milhares de esgotados eleitores. Coisa que no tocante, idem, a verdadeira política de quem? – anos e mais anos afins – é o que mais acumulamos! A herança, por si só, também é única. Rica em faltas e falhas das mais irreparáveis! E já que estamos presos numa “Democracia de Voto Obrigatório” por que não aludir em letras GARRAFAIS um breve e esperançoso: “Boas Eleições”. Ou seria mesmo num populacho de “Votações”? Das mais (re)forçadas de praxe? Só não podemos nem devemos é queimar o filme!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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