Tevê à manivela
Favor não esquecer nesta entrada de assunto das famosas argolas e das cifras nos vãos. Certamente com aquelas que nos prendem aos partidos repartidos no país da democracia plena. Obrigatória. Ruim com eles, pior sem eles e não necessariamente nesta ordem, mas, será que merecem nossa confiança? Quando tudo mais parece, isto mais claro do que isolado, um fuzuê de entendimento todo. Quem são os nossos representantes – que auto se carimbam em prol do povo, pelo povo e para o povo –, cuidando em 99,9% do que é deles é a questão! – Hey psiu! Os partidos estão “Repar-ti-dos” em suas mais variadas siglas, prometendo um jogo misto de ilusões e fiéis às suas cartelas de obrigações, bolas, e tão fiéis até certo ponto. Ou que coisa nenhuma... Tanto que há quem aponte na ponta do dedo mínimo/polegar e no placar imaginário do telão ligado 24 horas D/N em praça pública, assim. Desse jeito e em letras não menos que garrafais: “NUNCA ANTES DA HISTÓRIA DESSE PAÍS SE VIU TANTA CORRUPÇÃO EM ANDAMENTO”. Quanto mais se mexe mais o cheiro costuma exalar vias nariz adentro. Tal a ´Lei do Agravamento Conjunto´ aqui editada isso tudo parece ser mesmo um mal necessário. E pobre do gerúndio hoje conjugado em qual pessoa do particípio nada em comum para que querem tantos rios de dinheiro na tocada de Midas! Vamos lá entender... Via de regra – se de dois, três, quatro, 5 ou 6 – precisamos de alguma fórmula mágica ou antídoto para curar o mal, o engodo necessário dentro dessa escalada a que estamos todos sujeitos? E mesmo continuar (no duplo sentido) a empregar daquele natural com que muitos decoraram a conviver nos macetes e preâmbulos da vida? Não sei responder! Direta ou indiretamente se participamos desse amontoado todo isso são outros 999 utilidades. Mil seria querer desentortar as molas demais. Tanto do que ora foi dito com o que eles – os políticos dessa nova tiragem – que não tem cura, pois também a fórmula mágica verdadeira está no caráter, na honestidade e vontade de cada um. E não apenas àqueles que aprenderam a conviver com voltagens de agraves interiores tão naturalmente. Mentir já não é mais um pecado assim. Passou a ser mesmo um estado de benefícios e conveniências! Não duvidamos daquilo que mais pode sair de dentro dessa cartola isso já abominando o saco de maldades disfarçado de governo. Depois da tempestade em “Dilmês” que ainda sonha voltar e retornar a mandar junto aos seus súditos, mandatários e rastreadores cabe o dizer, “Fazer o bem não custa nada ou mesmo não olhar a quem até no rabo de olho?” Porém, é preciso que tomemos alguns tipos de cuidados. O principal deles é não cometer certos exageros para não acabar fora dos eixos, cuidando para não ficar uma vez mais é no prejuízo! – Mas como? Mais um lote de delações premiadas para hoje? Já não estamos em falta é com o vazio de tornozeleiras no almoxarifado... – Melhor então da gente cuidar do retoque e reposição no alinhamento das genéricas que vem muito mais surpresas por aí. Se o Marcão Odebrecht resolver abrir o bico, pulando a vez do Eduardo Cunha, o bicho vai pegar! E te cuida, jacaré...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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