Tevê à manivela
De cara só não vamos nos esquecer de pular as sombras, as aspas, os colchetes com a larga tiragem das reticências e ricochetes (do verbo ricochetear) em andamento. Sem sombras de dúvidas, é claro! Porque o resto, certamente, são avalanches e compras de comida, por exemplo, em exagero por governadores em exercício e merendas alternativas. Tipo “Fit” Goela Bucal – garganta abaixo. Mas que cesta básica foi aquela do governador pivô do Rio, Francisco Dornelles, para alimentar tantas bocas nervosas do bom e do melhor no Palácio Guanabara, hein? Pula. Maior, menor ou igual atenção daquilo que “rola” mais sobre o assunto do dia? Segundo o presidente Michel Temer acharam uma luz – de esperança? – no fundo do túnel. Quando de quebra, porém, nada menos pessimista do jeito que a minha espinhela financeira anda caída, terão eles feito algum curso de eletricista daqueles via kit on line para instalar o interruptor de luz em tão hábil tempo em que parte da parede? Nesse breve lascar de conversa as dívidas dos estados e municípios estão afrouxadas. A serem pagas lá na frente como manda o figurino entendido na tabela e caderninho do correto. Penduramos mais uma! Helô-ou... Abre aspas. Algo que por um breve desabafo, meu oras bolas, também tenho esse direito, mas o que me causa maior espanto em meio à fonte de tantos dados neste tão vasto mundo é a autenticidade com que agem a maioria das pessoas. Tanto que chega até a doer na pergunta disfarçada de resposta. E como se eu já não tivesse repetido isso por aqui nesta coluna, como pode? Fecha aspas e não toquemos sequer por um fio quanto ao impagável, como sempre, “Sindicato dos Corruptos Anônimos e Cia.” que pode, no futuro, ser revisto. Desde que não haja novo decreto de prorrogação no tocante ao rol de vossas excelências deduradas. Todos são juramentados de calibrados de chapa honestidade à vista. Todos. Sem exceção! Ora essa, vamos acender uma vela para mais quem dentro de tão meticuloso Senado quando seus líderes pacientes preferem aguardar (pacientes) tudo durante as averiguações. E por que eles haveriam de torrar, então, o restante de pilhas alcalinas – cerebrais – que lhes restam antes do próximo mandato. A “Lei da Inércia e Perfeição” de enrolamento também exige precisão até por conta de quem recebe sem fazer nada. Coisa que outro sim, outro não, ainda tem o recurso do foro privilegiado por lei! Desde às cuias, as malas e às cucuias, além dos ovos remexidos. Falar, blasfemar mal dos políticos, sou besta, não. Afinal, eles trabalham sério, “serríssimos” mesmo quando serenos, idem, investigados. Reprise. Surprise. Nada duros e muito bem afortunados para o que estão lá (querem que repita quem, quais, quãos, ops), coçando, tirando luvas, cafezinhos, cutículas, o enxerto incômodo das unhas com o conteúdo da cera Poliflor dos ouvidos. Patavinas e bá! Que de resto tudo o mais e a priori é mesmo verossímil! Talvez até batendo de chofre com o repente dos possíveis prováveis com os supostos reprováveis! Fui!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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