Dizem que tem! E que por sua vez leva até vantagem em bater com a língua nos dentes junto ao céu da boca com algum tipo de “Lei da Compensação” ou do tipo. Mais vantajoso ainda é que mentem muito além da engenhoca da parafuseta e que de verdade, não menos pior do que vir a público, continuam com os bolsos cheios sem necessitar pintar as caras por inteiro. E é exatamente quando batemos novamente naquela tecla desgastada que a voz do político continua sendo a voz do político e ponto final.

Vencê-los quem há de? Se é que alguém aí quase ao final da fila ficou um tanto acanhado em perguntar. Isso até mesmo por conta da resposta ora aqui pouco reinventada, “eu sei o que vocês fizeram no último mandato”. Dentro e fora do horário de verão!

Coisa que na gôndola das suposições alguém mais queira sair de uma fria para levar mais gente da cúpula traiçoeira, (estamos falando do célebre diário quadro caótico político, lembre-se) “chefões” começam a se preocupar. Como? Vamos ter Zé Dirceu e Vaccari do Partidão 13 no degrau das abreviações? Mais da tropa nível “duros de engolir” com os noticiários respondendo que os “apontados” nada, idem, sabiam em terras do nunca antes, certamente que sim. Ora, repetimos, para dar com a língua no amarelado dentário não é das tarefas mais difíceis quando se tem proteção Suprema. Pessoal, queremos mais delações premiadas.

Seja bandido, doleiro, coordenador e político com tornozeleira é bem capaz, daqui uns tempos, deles inventarem “cotoveleiras” teleguiadas, hã!

Mas como, dedo duro também pode ser alcunhado de “Dedão”. Aquele indivíduo na classe, digamos, até de diretores, cargos de confiança em estatais, petroleiras, desvio de verbas, merendas e que denuncia alguém, que conta algo que não deveria ser dito, traindo a confiança de alguém e mantém a pose, os flashes das atenções brilham? “Esse sítio não é meu! Esse triplex só pode ser do síndico que foi mandado para o olho da ´ra ri ró rua´. Contas na Suíça? Só se for à base de muito pão suíço e um café por fora”. E conta outra que somos todos ouvidos. Aliás, olhos, nariz, braço, mãos e cotovelos e pernas para que vos quero...

Por onde e se mais sinônimos podem ser facilmente encontrados nas barraquinhas de liquidação fora de época, surpresas encontramos mesmo no nosso assistido rol de “Conselho de Ética” ao efeito ping e pong de cada dia! Tia Eron, por onde andarás à essa hora do voto decisivo do Eduardo Cunha? Aquele que negou as contas em certo paraíso mas que mandou toda uma leva de Partido Dominando para as cucuias, hein?

Deverás! Armazenamos dúzias e mais dúzias de piadinhas insossas no canto da boca, quando, do outro lado uma blindada e ativa tropa de quatro, cinco ou seis senadores optam sempre pela mesma retórica. “É golpe”.

Ou seja, como aprendemos a mentir de bom tamanho! E nada de assumir culpa, ou que o nariz tenha feito leve tipo de alongamento. Uma verdadeira arte, aliás, que deixou para trás – e há muito – as pernas curtas. No mais e de sempre aguardamos o mandamento da última instância recursal de certos processos como do impeachment da Dilma que diz que não sai. E se ela não sai quem mais haverá de sair. Seja aquele bom politicamente correto que não faz o que mesmo na Câmara, com o tempo, um dos sete ventos e a famosíssima “Lei do Esquecimento”. Anotou?