Tevê à manivela
“De repente é a continuação do dia anterior! Se é que não inventaram algum novo tipo de engate de reprise para isso...” Ainda que pela repescagem dos votos, batendo de frente com a simbologia figurativa do “nada se cria, se perde, nada se transforma”, inventamos fórmulas. Básicas, de saídas emergenciais e/ou não. Ficamos claros? Os “grampeados” no baile, em tão “Honrada Casa” que procurem alguém novo tipo de absolvição, de dublê nível Vox popoli de cabaceira de cama, ponta de sofá! Ademais, no país das CPI´s havemos de concordar em meio a tantas “Operações” que o Bobo da Corte – sim, esse sujeito que pensam tratar de indeterminado – de bobo não tinha era nada. Coisa que se fizeram dele o tal para colocar todos para rir, porém, adivinha quem? “Eu não sei de nada. Herdei de não sei quem até foro privilegiado e estou mandando mesmo em um bando de acovardados de capa preta tamanho U?” Uhu... Já quanto àquele outro, um tal apelidado de João Bobo – quem sabe parente distante do Amigo da Onça, do outro, Sem Braço, há quem duvide que o país ainda vai durar muito para entrar nos eixos, a caminhar novamente nos trilhos do aerotrem. Avançar na Saúde, Educação, Segurança e companhia é a meta. De concreto, ora bolas, só o abstrato. Sem sombra de dúvida novas ´baixas` no campo ministerial do nosso presidente em exercício, Michel Temer, avança no balanço geral. Perdemos mais um por falta de transparência! Melhor consultar os astros, a bola de cristal com o que mais vamos ver puxar da cartola? Bolas, os ricos não reclamam. Auto se recolhem! O déficit público está aí para ser recapeado, enquanto seguimos aos marmelos as marmeladas de governo. Temos que preencher melhor o conjunto da obra, afinal! Salvadores renomados e tropas de oposição nós contamos na ponta dos dedos. Nessa, até o Marcelão Odebrecht resolveu soltar o verbo. Limpar o Planalto na vassoura quem sabe “janioquadrista”. Recapeado ou não, mas vai! Enfim, mais uma vez o dilúvio e os pilares do Brasília, a Capital da Esperança, começam a balançar. Quem esconde o que ou o que mais os ratos vão ter para roer fica à deriva. A lista é enorme, dizem! Se sobrar um retomaremos a esperada bonança em terra dos sem fim. Esperamos, invictos, mas morosamente esperamos! E haja tributos na casa dos ´undecimais` que teremos de pagar como herança maldita. Falem fino ou falem grosso não vamos escapar. Como sempre foi... – Alguma baixa em andamento para os próximos dias? A ocasião prossegue ainda protegendo o ladrão, Estanislau? – Certamente! Já está a caminho, é a regra do jogo! Tanto que por essas e por outras tiraram até o José Sarney da tumba e, como aliado de contra voz e na escuta, quem senão o presidente do Senado mas que por descuido da minha parte esqueci o nome dele. Talvez pela ordem das coisas, dos fatores e/ou pelo implante da franja dele. – Sem dúvida. Dizem que o bloco seguinte vai estar imperdível...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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