Tevê à manivela
Na dúvida pergunte ao meu fiel escudeiro Tadeu... Para aqueles que costumam usar do termo “honestidade” – acima da qualquer suspeita –, dentro outras almas vivas, certo modo, só não podemos esquecer da mentira e das suas longas pernas curtas dentro do jogo do não resta um. Ou será que resta? Salto com vara não pode. Agora de ser o único neste país – e no mundo – vamos lá, senhor ex-presidente L. outrora lá! Porque a barba pode ser curta, mas, os ´pentelhos` surgem e aparecem. Fosse lá um “duplex”, uma “kitinette” menos dura Celsius Fernandes 40º graus, sem elevador privativo, escadas, a coisa da feitura “presenteada” por aquela empreiteira não teria sido tão denunciante assim! “Não é meu e pronto!” Final? – Quem, o Lulowisky? Não, não e não. Como nunca antes na história deste país, muito além do milagre do (de)crescimento-Brasil. O que apontar com o dedo ausente sempre foi um grande problema. Tomemos nota algo que pela ordem dos acontecimentos. Não é meu e pronto! De repente foi um presente daquela tal empreiteira 100% honesta, não negamos o imitar do novo logo-símbolo “Oaf” (e sei lá mais o que) até mesmo por conta do nível esquecimento. Um presente afora o sítio de Atibaia e suas frequentes 111 visitas para “matar o tempo” comer um churrasco, bater uma bola, que ninguém é de ferro. Sou um “ex-presidente”, o “cara”, tenho seguranças garantidos por Lei, ora bolas... Se tudo muda, meus nobres e indispensáveis “cumpanheiros”, tudo muda! Até – e muito mais – na cor e no tamanho do dinheiro. Juntar arrogâncias para que se eu tenho meus fieis e ouvidores-mor, idem, e de palanque? Principalmente os que me bancam R$/24 horas D/N à fio por palestras que não levam ninguém a lugar nenhum. Claro, não vamos nos esquecer da onda do zigue e zague e do nosso fla flu “political” mania de cada dia. Do andar em círculos, despejando rios de dinheiro na minha conta em época de crise bárbara, e que, segundo os políticos bem remunerados, não existir. Por acaso alguém já ouviu algum deles em dia de fúria fazer greve por melhores salários/regalias em tão “Honrada Casa”. Assim. “Pague para entrar e reze para permanecer por décadas lá afins! O dinheiro é público, ora bolas...” – Mas o que, lá pelo início dos anos 90´s, alguém teve a bondade de escrever artigo (o Delfim Neto, por exemplo?) que o “Lula era feliz e não sabia!” Sem nunca ter trabalhado, sem fazer nada, a não ser discursar/ronronar mundos e fundos R$ (hoje?) entre palanques e palanques afora e, – óbvio – adentro? “Temos que cortar na carne”, dizia ele, o então “traído” pelos seus. Ora bolas, depois que o verbo ´trair` deixou de ser pecado, e, sim, obrigação – certos causos a serem resolvidos... Cutucar hoje em dia já é uma outra anedota! Hein? O que ia dizer mesmo? Sobre a nossa bem aventurada corrupção, em andamento? Bá! Quanto ao resto, muito que do obviamente a ser falado/contestado – esse “tríplex” não é meu, fosse lá um “duplex”, um “kit” e net para melhor passar, as 111 visitas ao sítio do “Picapau” Estrelado, essas que passem adiante, que eu só quero é me divertir. E que, pequena lembrança dos meninos “Para nossa alegria”, nobres “cumpanheiros”! Em 2018, livre do esquecimento, voltaremos aos discursos e demais “prometíces” de palanque. O povo esquece fácil...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
|