Tevê à manivela
Por esta e por outras, invariáveis, que por sinal, é bem por aí! Tome-se por nota que no país das greves, dos agraves, das investigações e aglutinações o esticar da corda bamba continua e parece que punir grevistas seja coisa de fazer justiça. De colocar ordem na casa. As vias, as rodovias federais não podem ser fechadas enquanto a banda, a fanfarra e a farra política do lado oposto, segue seu rumo. O sinal de alerta que parece alguém estar querendo colocar ordem junto aos fatores. Dos números, claro. É proibido proibir, certo? Assunto da semana, os caminhoneiros causam tumulto. Que horror! O que dentro da remota conversão, “A esperança é a penúltima que nos socorre”, qual discurseira pode o nosso desgoverno em gestão prometer mais? Uma série de aumentos aliados aos mestres da imunidade menos ´investigados` na linha do disfarce? Desses nem precisamos acreditar existir. Ministros um ficha limpa? Ora, ora, ora! E por que dar nomes aos bois “tapados” se ficamos no sempre presente mugido tortuoso da vaca, esperando pelo resultado dos seus convictos dejetos eleitoreiros. Alguns chamam a isso – na classe dos recursos mal alocados – de recall. Chutados, né! Ah, sim, os Partidos em formações de grupos. Precisam de auto-sustentabilidade. Financeira? Da confiança dos seus na onda das pesquisas via longa duração? Agora se por outro lado as multas para quem faz greve entram na tabela do bom senso, o qual, na lógica do pós assunto, não vem a ser o contra senso do momento. Só não podemos descartar o possível chute (e o bico) no traseiro por parte de quem confiamos um novo mandato e que chegou logo de entrada como cortesia da casa. Enfim, tributos e mais tributos por parte de quem mais arrecada via impostômetro com serviços prestados à míngua. Segundo apontam analistas cinematográficos, aprendizes, que configurem então o tal de “Melô à brasileira” para ser assistido inúmeras e inúmeras vezes. Isso já passando de geração em geração e parecendo mesmo não querer ter mais fim. Com os burros n´água, mesmo com essa falta d´água toda que escasseia nossas torneiras e inundam outras com tanta lama. Certamente com a qual – lamaçal – com que todos nós damos. Seja lá – e por onde, heroicamente – querer tirar o país do buraco negro em que foi lançado por forças maiores, luta pelo poder, ganância, corrupção, bandalheiras et cetera, via inflação crescente e afins no feitio do apriori à questão, favor não menosprezar a “troika” que torce por nós. No páreo dos três: Criador-Criatura com o “Cu” (ops, apelido dele) Eduardo Cunha que fatura alto com a venda de carnes alhures, e que na fala mole passa a não lembrar sequer onde arquivou as notas frias de nada. No mais do que eu queria dizer, se é que disse algo de menor, maior, igual da ordem dos abstratos incomuns que tanto ouvimos cotidiana e diariamente: – É bem por aí!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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