Tevê à manivela
“Com uma leve pitada de humor ácido para o emblemático 2X1, mas que desta vez veio que retorcido pelas beiradas e... lá vamos nós. Os juros, o nada amedrontado déficit público, o superávit, bolsa, balança comercial, investidores, com tudo o mais que se possa imaginar frente à fúria do rolo compressor, tudo caminha ao olho da cara e parece que ninguém repara. Pelo menos segue invicta a turma de especialistas em off que persistem no chavão ´eu acho que...` para a crise. Claro, todo mundo tem que achar alguma coisa. Senão, nada gira na roda viva da vida”. Ou será que tudo ainda gira em torno do seu próprio eixo? Com graxa? Vaselina? Petro-diesel? Desvio acelerado de centenas de milhões, bilhões, “zilhões”? Não sei! Planos a essa altura do campeonato – breve intervalo de ressaca para as passeatas – ouvimos até daqueles de maior austeridade para dar um chega para lá no fantasma que nos persegue e que foi crescendo, crescendo, crescendo... como nunca antes. Incrível! O que passo a achar também que ninguém sabia. Ou será que fui o último da fila e só sobrou um filete para mim? Ora, juntem os substantivos na ala do “progresso, liberdade, igualdade e principalmente honestidade” que tudo pode ser melhor classificado. E a propósito da pergunta – de pane – que pode e já deve estar ganhando mundos e fundos: “Será o Brasil um (mal) pagador de promessas, descendo degraus com o pau de sebo nas costas?” Nunca saberemos de todo dentro desse cenário (caótico) e mal organizado em questão. Quando, isto sim, e não tem muito mais do que além de tempo de relógio para se cronometrar as ranhuras. Seguidores, aos montes! Ora bolas, promessas de última hora se procriam (com direito a recreio) até para aqueles que se veem livres, totalmente se sentindo, na arte de pagar polichinelos, contar com virtuais e fiéis seguidores. E nada de desconto aos unidos em groups nas redes sociais que adoram ser compartilhados, curtidos no colírio Moura Brasil genérico. Ou seja, o governo tem que resolver na arte de acender o estopim, ao contrário, nas mãos dos menos favorecidos. De encontro com as tais quebras de promessas com o que é de lei atacharmos por aqui. Alhures! Nada de passar batido naquele conhecido ponto escuro que fingimos não querer ver. A saída é taxar, portanto, os ricos, acreditam eles. Vossas Excelências e celebridades na moita fiquem de fora com peso do quantum vale das verdinhas que estão rendendo nos bancos lá fora. De repente o país rico, educacional, virou às avessas. Dia destes, na roleta de apostas, talvez arrisquem um Mundial Olímpico sobre isso. Queremos “Operação Tapa Buraco” versus as vertentes de inoperância e que uma vez mais vão morder nossos bolsos! Tamanhos os cortes talvez criem na ênfase da coisa o ´Ministério das Causas Perdidas com as Mal Resolvidas` ao custo zero. Bater de frente com os números primos, desafiando seus pares, merece atenção! – Mas como? Outra do leva e trás do vice Michel Temer! Agora ele afirma que a Dilma vai comandar na gagueira, ops, até o fim? O Lulamente correto volta ao centro da roda vivaz, voraz e ofegante para reerguer a coisa da máquina que a sua criatura desmontou, quando, o problema problemásso vem de mais de anos! Ah, bom! O círculo (de fogo?) bem mais que qualquer outro governo deve continuar. Entendi! Porém, insisto, vamos ter mesmo que bancar mais esse rombo? Sorrindo na dentadura postiça é que não! Em tempo! Coisa que o Ibrahim Sued escreveu, “Olho vivo, que cavalo não desce escada”, e ao que arremato se o bicho for manco pior ainda... os cães ladram e a caravana (ainda) passa. Certamente a passos largos, alguns disfarçados, polidos e bem profundos!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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