Tevê à manivela
Bilionárias, chegando na camada do “tri”, admitamos logo de entrada! Porque na vertente de tantos assuntos sobre fraudes e mais fraudes em pleno andamento, o país tem jeito? Aliás, do país que erguia lá sua bandeira como sendo rico talvez tenha mesmo escondido sua própria miséria e pobreza na barriga cheia de muitos. Quando perguntamos tamanho e exorbitante as autuações por parte da Receita Federal se essas podem reverter na queda da arrecadação que aí está? Ah, sim! Temos que quitar mais uma conta em nome de quem? Certamente, enquanto nossa sempre ´explicável` presidenta Dilma tenta contornar o eixo do incontornável, selar com goma de farinha rala a paz com os partidos, quando tudo o mais dispara é a questão. Água, luz, gás de cozinha, rosquinhas em praça pública e tudo o mais. O que não é para menos. Claro, as cenas cinematográficas de campanha foram arquivadas para um futuro próximo ao que se dizia milagre do crescimento, que tudo ia bem, lindo e maravilhoso! Nada de fantasmagórico, portanto. Os demais candidatos – da época – junto a nossa querida La Belle Époque Brasil havia dado certo. Gastos públicos, ora bolas, todos temos. Gastar bem além do arrecadado, isso é uma maravilha. Ressuscitar a múmia do passado recente é possível. Enfim, eis o emblema da CPMF mal embrulhada. Ah, sim! Querem melhor investir em educação. Precisamos investir até na saúde despencada aos alarmantes espirros nos hospitais. Só que ninguém pensou nisso antes, durante, nem depois. De modo que os recém “Iluminados” da série estão na rodada da vez, Levytar nos cortes, colher os frutos de quem já não tem é vero! Menos dramático que lembrar o habitual quesito do pessimismo “A mãe dos pobres, Dilma-lá” alimenta as esperanças. Somos um povo unido, disse em ondas curtas. Muito amor e calma nessa hora! “Mas e se ela cair?” Paramos? Ora bolas, o pano também não cai? O piano, por exemplo. Sócrates não era mortal? E o Lula, não o é e parece que continua sendo. Todos nós somos. Deixar que este prossiga para o alvo, falando pelos cotovelos é bom destacar. Como dizem os mais antigos – e uma vez que é melhor prevenir do que acobertar – “tudo aberto: porta, janela, bofe, fígado e coração”. Para melhor exorcizar a coisa, o buraco negro versus o orçamento com o Deficit de 2016 na cifra dos 31bi só mesmo brindando as saídas que veem a seguir. Dar-se o luxo de não mais trabalhar é para poucos. Alguns dos gloriosos representantes do povo ganharam na lábia, então, para fazer o que? Pipoca aos macacos ou apenas milho pros bicos? Ah, sim, os Smarth´s Fones, Tablets, os púlpitos; os chicletes furta-cores para disfarçar que estão falando em línguas dos anjos, os línguas moles são os que tanto resistem ao cartão de ponto e pronto. As Luzes da Ribalta ainda brilham em tão “Honrada Casa” quando o povo agora também é convidado de honra a ser retirado do recinto com suas bandeiras e gogós de protesto! Sentimos! E só para finalizar em mais um capítulo sujeito a mudança com o rombo.com ponto Dilma ponto berre e que somente agora e não bem antes, durante, algo que apenas depois percebeu o tamanho do buraco negro, oremos! Certo. Com uma vela acesa para Deus e outra para o pobre enriquecido El diablo (favor não pular aqueles em forma de gente é bom lembrar). Desse jeito. “Você acredita em pecado? Devia começar a acreditar! Pois, dia destes, mesmo sem querer perceber, você pode cometer algum deles! E tornar isso um vício pode ser a questão. Só não tente dar uma de bonzinho o tempo inteiro quanto menos fugir a isso!” – Próximo escândalo, sim! Estamos aguardando a jato. Mas só não tente pular a vez...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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