Tevê à manivela
Jacó tocava bambolim. Josué arranhava na cuíca. Encantada com o mundo da tal “redondinha”, da Copa, e de tudo o mais que surgiu, Dilma apostou, investiu milhões numa tal de caxirola que serviu para quê – para nada? Tudo isso antes de uma chuva de gols, atropelos, cotoveladas, caras feias, gestos insanos, que também surgiriam por aqui. Certamente, o panelaço original de delongas de discursos vazios tomaria uma nova dianteira de protestos. Com isso, ainda, uma recém batizada “Pauta Bomba” dentre otras cositas más! E só não vamos esquecer a sinfônica das vuvuzelas e que si Adelita se fuera... lembranças de Shakira, cantando “La la la”, obrigado por ter perguntado. Ora essa! Vamos caprichar na nossa gororoba caseira porque os tempos são de barriga vazia, farinha na cuia e menos feijão no prato. Dívidas a seguir? Quitem na boca do caixa da série ampliada que milhões/bilhões – sem exageros no palavreado –, “zilhões” estão sendo repatriados para os cofres públicos de quem? Da conta do Abreu? Do pobre enriquecido/endividado Tadeu, que continua dando no que falar? Ora pois... E só para não querer meter o dedo, aquele “maior de todos”, na ferida que não cicatriza, dentro da discurseira do “Vale tudo” e, não obstante, um pouquinho mais, dinheiro não é problema. Pelo menos, ao que se notifica na conta de V. Excelências e mais Excelências, trabalhando para o bem de todos! Destarte, a bola de neve a essa altura da crença de (des)governo, afinados ficamos mesmo para o seo Carvalho. Porque enquanto os nossos “Iluminados das cadeiras”, otimizam que vamos superar a crise de arame farpado e que essa pode ter virado um rolo compressor. Desse tamanho assim, ó! Dado o número de reuniões em busca de apoios entre as bases esquerda/direita/volver, o saco continua sendo o de quem que sustentar tudo isso de bico raivoso. Novidade? As contas chegam se é que a nenhum deles foi devidamente avisado em cima dos tributos nada ocasionais. Por essa fala-se até na glória das Olimpíadas 2016 e nos lucros de quem não declama. Os aposentados esperam. Os terceirizados, “quarteirizados”, com os excluídos dos groups idem esperam. A bola tem que rolar! Mas também vamos comendo, Raimundo! Com o sistema político então apodrecido em meio a tanta governabilidade, pautas sem assunto, alguns arriscam que estamos no mesmo barco. Daí a reprise, ´maré alta não é maré baixa`. Vai vendo porque muitos não aprenderam nadar! Quê perguntou aí o resmungão? Se não estamos Levy(tando)? Sobre mais técnicas na cozinha da DilMaravilhas de outro dia, em Campanha 2014! Técnicas em barbeiragens rotineiras – o que são 2,5 bi/ano no aumento dos gastos públicos em tempos de “crise desagradável”, como apontam os entendedores-mors presidenciável? Quanto à sua “Travessia” (não confundir com a de El puente de Casandra, anos 70´s), e batendo no mesmo teclado gasto de ontem, repito: sou apenas um merd expectador no Depto. Desempregado. De repente até mais um ´Servidor`, um ex prestador de serviços nada públicos de cunho nacional. – Hein? Novo golpe de vista? – Certamente, só que este também vai por ordem daqueles servidos a prazo! – Ih!...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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