Tevê à manivela
“Despachá-las de tabela? E porque sim, e porque não. Sobretudo é preciso evitar o ponto cego da coisa, o elemento surpresa.” Alto lá! Aquele que não tiver levado a sua pelo menos uma vez na vida, outra na sorte, um passinho adiante, por favor. Via de regra, quem leva a primeira, até que passa. Passou da segunda em diante, a gente não esquece jamais. Parece coisa daquele jogo, dos acondicionados bolas murchas. Herança maldita – presidenciável!, dizem os analistas de Bagé. O que pela “Ordem do Sufoco” e de “Sifu” em pleno andamento, sair da lista do pré-aquecidos em épocas de ajustes, voilá, somente ajoelhando nas taxas dos juros que estão ao olho – vesgo? – da cara. Bem como do dedão do pé ao alto da coroa da cabeça. Assim. Se ficar o bicho pega, se correr o bicho sai atrás de você com dois palmos de vantagem! Adivinhar, idem, faz parte do jogo. A nossa presidenta sorridente Dilma sai de cena e passa o bastão ao seu sucessor, o vice Michel Temer – este o Memorável Articulador-mor da República ou ela não dá o antebraço a torcer. Torcida, aliás, é o que mais temos no sobe/desce da preferência nacional. Digamos, 7,7% mas sem eu ter dado a minha opinião. “Olha o golpe aí, gente!” Isso cheira – e fede – a Golpismo esquerdista enquanto a bola (murcha?) ainda rola... Medo do lobo mau, eu? Do lobisomem, do “bicho papão” e do cururu do brejo que andam livres, aprontando das suas pela floresta e “gana” por números $ nada minguados, ora pois! Por certo ando bem mais que abobado com o gritante das cifras “verdinhas” que noticiam por aí. Dos podres do Reino da Dinamarca? Isso a gente vê depois. No rico reinado de Reilândia City que fica nas encostas de Absulândia Brasilian Now! os estalos soam muito mais. Empreiteiras e empreitados aos montes ululantes. Nota. Corrupção, por aqui, wow! Como nunca visto antes! Tanto que credenciam em dias de hoje isso não ter fim. E se o Lula nos anos de glória (por volta de 2003, que me clareiem a memória) as botinadas “cumpanheirísticas” viriam logo a seguir frente (e por trás, vindo dantes) através de um tal de Mensalão que sempre existiu. Alibabá, isto sim, agora virou vítima. Com direito a delação premiada e tudo! Isso sem contar os demais politicamente corretos que circulam pela Casa, esquecendo-se dos jades de esquerda/direita/volver. O que mais? Chamam alguns de imunidade política. Sair de olho roxo não vale, hein! Tem que acertar a botina no alvo... Em tempo! Querem maior, menor e/ou igual forma de enriquecimento e de quem tanto falamos e lucramos o que de votar – mesmo que de tabela?- Todos eles – vai, vamos relaxar – se de repente 99,9% são corruptos, sobra algum? Quando são apontados, negam todas as acusações. O que é praxe! Quanto ao que sobra, repetimos, na casa do undéssimo “honestos”, esses já estão tomando caminho. Ou será que não sabemos que na política do tal “faz de conta” que está tudo bem é a que manda! Montar o quebra cabeças é que continua sendo a questão... – Hey, Mané, a conta! Pendura mais essa no prego que depois eu pago. Vou logo ali na lan house dar uma checada nuns arquivos ´morto`. De repente pode ter até algum sobrevivente no meio. Aliás, sempre tem...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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