Tevê à manivela
Então, novamente ao cardápio governamental televisivo do dia? Afinal, com tantas revelações pelos corredores e interiores palacianos de Absulândia Brazilian Now! queriam ver, ouvir e poder palpitar além do be-a-bá rotineiro? Vá! Selos de blindagem com aquele recurso manjado do “deixa disso”, eles bombardeiam aos montões. Panos pras mangas, ora essa, até 24 horas d/n (dia e noite para quem não sabe) e em épocas de invernada grossa. Exatamente quando a palavra aproximada do aprimorado “xequim” de saguão político e de diretores de estatais correm de cabo a rabo. E vamos avante que de repente pode surgir por aí o “Bolsa Delação Premiada”. Sancionada. Duvidam? Ora, não sejamos tão céticos porque a nossa estimada presidenta DilMaravilhas não tem a menor/maior/igual queda por isso. Sancionou, repetimos. Sem gaguejos do que diz e esquece. Diga e observe-se lá, ela, a torturada! Enquanto isso ninguém mais mesmo aos pés de quem exerce o micro sentido. Ora essa! Querem maior acorde, e por onde continuamos a destilar o veneno da prosa a lá Ruy Barbosa!? Engolimos os gatos por lebre, mas, também os sapos e a poder sair coaxando por essas bandas, saltitantes. Pois, as cortinas do brejo ainda estão abertas. Deixa disso que os lobos da Casa continuam na esquiva. Carapuças “inté” nos três tamanhos (a saber, para quem não quis perguntar, PMG) e Extra GRANDE. Outras, adaptáveis, quando adivinhamos de sacrificante cunho da nova conta a ser paga. O país está decrescendo. Pronto para o calote? Agora se a outrora marolinha do expresidente que quis interpretar vários papéis, descobrir e invadir o Brasil, rosnando de palanques em palanques, sua conduta/atestado chega a ser reveladora. Volta ao trono? Nada de celulares ensacados para evitar filmagens ou se é a vez também dos lobistas (que uivam) por delações premiadas. Numa pequena tirada, “lavamos até a seco”. E é Brahma ou Brahma, Lula? Surge uma nova paixão e ressurreição, com isso? Molhar as palavras é de lei! Ou, numa pegada mais leve, enxaguamos apenas as mãos... Brindemos, uma vez que temos ´articulador` da República – óbvio, encarregado este pela fala mansa política do governo, que não serviu até o momento sequer para o papel de ventríloquo, bom! Com o segundo mandado, atravessando o primeiro semestre 2015, hein! Pode o vice falar um pouco mais alto que os demais ´faladores/oradores` do quórum do dia? Como disse outro dia em minha página do Facebook (ops, olha o Mershandising, estou sendo supervisionado pelo Mark Zuckerberg&Equipe, sem remuneração alguma na costumeira prática de clicar, curtir, deletar?), bem assim: “Vivemos em Estado de Direito e Democracia?” Sim ou não? Yes. No problem? E digo é não ao timbrado eletrônico “Voto Obrigatório”. E continuando na ordem dos fatores sobre o produto de mercado: Já que a ordem é conter gastos, como temos muitas Vossas Excelências, cochilando em tão “Honrada Casa”, RECEBENDO R$ fortunas sem fazer nada... Eu quero poder exercer o meu direito de LIBERDADE! Mesmo que o osso continue sendo duro de roer – os banguelas se arriscam –, pagamos até polichinelos às dores lombares. Tanto faz?, quem é que liga para um bico de papagaio isolado, às “vertiginosas”, haja evidências. Respostas na ponta da língua (curta, comprida, ½ boca) também há quem duvide! – Oh, Doralice... eu bem que lhe disse! O Fandango só fica animado, quando se sai do anonimado. Olha os cortes e a ressaca musical financeira aí, gente! O filme está rodando!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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