Tevê à manivela
Por hora não vamos tocar na ferida quanto ao que há mais de novo debaixo do sol, sem esquecer a poluição, riqueza de proteínas, hair bag frontal ou do capítulo do aquecimento global. Sim, o looping político no rol das negociações, arrochos, quebra-quebra verbal para melhor auto articularem – e passarem – enquanto a ´comilança` de resto em resto, essa continua até com exibição de notas fiscais. Na onda das barrigas vazias deles é o que mais vemos. Do self service é o que mais vemos. Comem além dos cotovelos, imitando artistas globais! Então, rodamos mais piões no ´cordonê` curto, Brasil? Fingir que não sabemos de nada, nem com a Dilma apregoando sobre aquela tal de panaceia (desvairada?) e exibindo risos aos hermanos/cucarachas, no México, outro dia, ao molho chilli! Picante ou não, merecemos uma estatueta ½ busto na “estaca zero”. Afinal, para quem tomou uma chuva de gols (o 7/1 Alemão, hã!) frente o crescimento da inflação, desemprego, educação, o PIB do PIB, as vais pendentes daqueles que se foram... Ah, os panelaços. Pena o não uso das vuvuzelas, das caxirolas que tanto a presidenta gostou e gastou... E viva mais das nossas receitas básicas para o decrescimento Brasil quando são tantas as decepções. Já quanto à pergunta disfarçada de resposta se merecia ou não alguns cortes – quesito Vossas Excelências em Ação – que ganham e lucram sem fazer absolutamente nada, alguns nem costumam dar as caras para os ´quóruns status`, bater o ponto – eles tem a ver com aquele outro tipo de volume: “morto”!? Maiday. Help please! Não respondam, pisquem sincronizados, ou torçam o nariz que sequer eles se preocupam com a espessura do cano do ladrão. Haja visto, dizem nada menos quanto ao calibre de preocupação! Prometem os 39 ministérios salvar a lesa Pátria Amada! Roda mundo, roda gigante, roda pião! Rodam até nas “Cadeiras Ministeriáveis”, diga-se instantâneas, na pechincha do zero à esquerda e no mofo – político, hein? – que cresce a cada mandato. Meia boca não dá! O preço, como sempre, é de ocasião. Adoramos pagar a conta! Ademais, e “ademã e de leve” (e tal diria o saudoso Ibrahim Sued) podemos concluir que também contamos com milhares de Estrelas Cadentes do Partidão 13, criando sombras por aqui. É preciso restaurar o país o quanto antes, sair do “racionalismo estático” bem como do “irracionalismo do instinto” de quem quer se apoderar do Brasil! Diga-se lá, dessas tais “Vossas Excelências” que não tem crise de arrependimento algum! No mais, ante tantas câmeras, cortes, ajustes, emendas e remendos em ação, sem esquecer do “sacrifício” do povo – ora o povo: “Olho vivo, que cavalo não desce escada”. Se ele for manco, perca a esperança. Muito que e pelo óbvio do assunto, da sinopse do velho/costumeiro em questão, e já que estamos na fila dos pré-aquecidos na boca do forno, os últimos sempre serão os primeiros a reclamar e ponto final.
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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