Tevê à manivela
Um novo escândalo. Made in Brazil? Feito nas ´entre conchas` dos nossos tributos financeiros? E como se já não estivéssemos acostumados? Delongas. Corrupção não tem fim. Ainda que ostentem da boa intenção, votem, aplaudam, mais uma vez, – no jogo do doce do biss achocolatado – pois, fraudamos o verbo, as verbas. De perfumoso, idem, apodrecido, sequer mais no Reino da Dinamarca. Hoje comemos queijo suíço até junto a celebridades. “Ô loko, meu”, na voz daquele apresentador que ganha lá seus 5 milhões via contracheque/mês! “O loko, falo eu”! Falei? Tenho que vender o meu peixe, porque senão eu não como, certo? Definir uma estratégia é que é a questão! E nada de dizer que estou errado pra cachorro. Próximo de tudo isso que está acontecendo com a nossa Previdência, desvios de câmbios – May day câmbio! –, Abuelito? Os desvios sempre passaram da acertada aritmética. Os estágios ´verbais` sempre encostam na outra casa undecimal. E alto lá! Só não tentem dar o exemplo, fazer sinal de dedo mole – aquele de dedo duro temos aos montes – com aqueles que não sabiam de nada, nunca, “jamais estiveram envolvidos nisso, ou, que comeram neste prato fundo”, da porção do grão-de-bico em colherinha rasa... e tal escreveu a poetisa Cecilia Meireles, “ou isto, ou aquilo. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra”, algo que obedecer as ordens do criado-mudo, que, por sorte, não disse nada, vamos lá. De volta a hipótese da hipotenusa com os catetos adjacentes? Vamos beber o que hoje, querida? Tanto aqui, como na Fazenda, a nova verba – obtenha-se na mão grande envelhecida – é pra leão. Ops! Reforçam que cão que ladra não morde. E quem mais há que tentar aquele outro bicho, enjaulado, com a vara curta? Enfim, parábolas adjuntas, separadas, sempre ajudam muitos a tentar pensar. Quando querem, né! O misto quente a gente também costuma comer frio! Liberem o nórdico Kraken da nossa Economia! Alguém vai ter que pagar as contas. E quem adivinhe tentar, palpitar, quem? A goleada de 7x1 foi pouca. O Rei Pelé ainda está chorando (a fim de não perder a coroa) pro Neymar que foi poupado do vexame reclame Felipão boa pinta. “Os corruptos não reclamam, recorrem. Negam todas e quaisquer reclamações. Sejam elas banguelas e entredentes, a mais viram e/ou estiveram na cena do cine!” Não por isso, nem tanto por aquilo, não vamos dizer que o finado doutor Spock da Interprise ouvia demais! Mas ouçam, “sem reformas o Brasil será sempre o país do futuro”, segundo disse aquele ´octagenário` comentarista-chefe de Economia do ´Financial Times`, que sequer sabe fazer contas antes de começar pelos ´nós` dos dedos. Reformas, aliás, das mais estruturais! Cadê a somatória do BNDS? Vai ter CPI´s? Não sobrou nenhum tostão, por fora? Vou ter que desdobrar mais além do meu esforço fiscal? Se eu não vender meu peixe, não como, certo? Devo pescar a sardinha em lata? Os gastos com os “39 Iluminados Ministérios” na casa dos R$ 438 bilhões/ano estão aí. O país, ora em crise ´asmática/financeira` está aí. Os investimentos Venezuela/Cuba, mundo afora, cobrem todas e quaisquer das nossas DilMaravilhas. Chutar a bola. Murcha, portanto, não fica redonda nem maldosamente difícil assim. Sete a Um foi pouco. Pouco importa quanto o “prejú” herdado nos estádios. Estamos bem de Saúde, Educação, de Passeatas noturnas e obrigado por ter perguntado. Financial. Times! May Day! Abram a cabine, please... Em tempo! Fazendo as contas “per cabeças”, o país precisa de ver-se livre das bengalas. E não ouvir, como ouvi outro dia, na voz daquele senador, ´ganhar` salário com o suor do próprio rosto, ´acudi`, não seria da própria língua, do jogo do bafo, da lorota em andamento? Temos muitas vossas excelências discursando naquela Honrada Casa, enquanto por aqui não acontece nada. Nada versus nada. Próximo escândalo, sim? O noticiário não pode parar...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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