Tevê à manivela
Logo de saída é preciso que uma coisa fique bem clara. O que acontece ao longo do dia não precisa ser repetido, necessariamente, ao longo da noite. Tudo vai da praxe no assunto. Em épocas de tempos bicudos, os exageros nas cifras das prateleiras o “olho da cara” – exceto para aquela famosa tirada do rei em terra de cego, que só tem um, tudo é fato e não é invenção. Em épocas de seca, de operação “Lava Jato” (até mesmo de tinta) surge o tema do “Golpismo”. Presidenciável? DilMaravilhas. Bem possível. Tanto que pela “Ordem do (in)Conformismo em Ação”, a voz do povo parece estar sendo despertada. Sem muletas. Quando tenho dito, “aquele que semeia muitos ventos pode acabar com a garganta cheia de poeira”. Grilhos falantes, no púlpito dos púlpitos, temos aos montes e de bom tamanho. Passar a mão na cabeça deve ter virado coisa de massagem capilar ½ que progressiva. Vossas Excelências amiúde quem nos responda. Popularidades em pesquisa! Bolas! Com tantas descobertas, tarjas no telão global, tira teimas, tudo não podia continuar a ser tão diferente? Em grupos fechados, hã? Percentuais achatados aqui, uma ninharia de bilhões – irrisória acolá – que nem mesmo o Vaccari da vez – óbvio, depois do Delúbio Soares – adivinhou o que carregava na mala. Papel de moeda corrente, se é que ele não tinha sido avisado ao intervalo do coração bom, mas, atrapalhado na malha do “Edward Mãos de Tesoura”. Ademais, 35 anos de Fundação, hoje, petemente sem grandes aplausos, quando perguntamos sobre o sumiço do bolo ´Sol Estrelado`, regado ao pó de guaraná, segundo as más-línguas. Ah, meus milhões, meus “milhoeiros”, se estão bem guardados, deixem que rendam por lá. Salvo causos de apontamentos de denúncias, mesmo o fundo falso da minha estante de pau de jacarandá não escapa. Rende, isto sim, por mil cabeças. Control+ melhor! E todos acreditam que o destemido cupim não engana com sua voz rouca. Dar lucro aos bancos, empilhar trilhões. Free! Quem estiver devendo na praça que se vire! Como o carnaval de verdade mal começou, e só para lembrar que a velocidade da internet está aí para o que der e vier, abreviamos um breve “qtal” com o “vc que sabe tudo de vdd”. E nada de questionar com aquele sujeito que resolveu medir a velocidade da luz quando o nosso Apagão agora vespertino entre em voga. Se vem por aí o carnê do apagão não sou eu a afirmar! Enfim, não vamos fazer alongamento de conversa quando a batata de mais quem continua assando. Só não pichem mais do pobre “Reino da Dinamarca” com seus podres (como maldizem pelo dito populacho) porque se o da Suíça anda gozando de boa saúde tão perto da nossa querida Reilândia City em épocas de arrocho salarial. Quem anda sorrindo disso tudo, convocando de tabela seus militantes e seguidores companheiros, prefiro ficar calado. Por hora, é um Control “S” Brasil, sic, aperte o play antes de mais nada, e cubram-se como puderem. – Bendinão, enche o tanque. Até a boca, que miséria pouca em país rico, isso é bobagem! No mais, vou logo ali tomar uma boa dose de protóxido de azoto (N2O, gás do riso, para quem se limitou em perguntar) e volto num instantinho. Só espero não me esborrachar na parede é de tanto rir).
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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