Tevê à manivela
Se até outro dia gastamos no atacadão das filosofias baratas que se uma colher de chá não se compara a uma colher de sopa, ou, quanto menos do porque dos mais espertos sempre querer levar a gente no bico – dado o listão de ajustes de início de ano por parte dos nossos iluminados operantes – só mesmo tentando o bom humor pós Apagão! De cara vimos queimar o filme com o já esperado. “Alguém aí pode reacender a luz, eu estou pagando!?” Outra. Tamanha a falta d´água e seguidos os dias e mais dias de calorão intenso (com o astro sol batendo bem mais que a pino) nosso pesadelo noturno, idem, não passa em vão. Tanto que alguns mais enfáticos começam a crer que a nossa Pompéia Brasil esteja de cabeça virada. Aumentou a ´gasosa`, aumentou tudo. Escondam os brioches e recheiem as bisnaguinhas com pasta barata! Enquanto o carnaval não chega, continuaremos a viajar na sobra da maionese natalina, cantarolando o muito dinheiro no bolso. A Saúde, bom, com ela não devemos brincar. Mesmo pelo que, mantenham os tubos à deriva. “Pau mandado, muitas vezes”, vem junto com aquele outro. Um tal de recomendado. Alguém tem que bancar esse rombo! Bilhões devem ser reservados até para justificar as contas que não podem ficar penduradas no prego. Fazer o que... Não importa agora em qual ordem, mas, sabe-se que o mundo gira. Para outros, os guardiões da grande riqueza, brilha. O que sair rasgando notas de cem, distribuindo notas de cinquenta, por aí, para um grupo seleto, enxergar o palmo e ½ além do chafariz seria ´carcar` – ops, corrigindo – buscar um novo ponto de obervação. O país, rico, diga-se de passagem, vai sair da crise! Só não sorria de todo agora porque você deve estar sendo filmado. Na moral da história, pois, mais chumbo grosso se aproxima, alguém vai ter que bancar esse rombo petrolífero todo: “Algo que depois da pedra, do sapato e da longa caminhada, certamente, os calos nos pés”. E duvidar quem há de se contamos com os pingados em meio a tantos ministeriáveis graúdos que estão velando por nós! – Nossa! Em épocas de “não-consumismo”, economizar se possível na plantação e colheita das batatas, então, por que haverei eu de comprar justamente agora uma lente de aumento com tantas cabeças pensantes que circulam por Brazilian Absulândia City Now! Se for correr, desta vez, é bem possível que o bicho faça o mesmo debaixo de tão belo “Céu 13 Estrelado”! Olha a “Lei dos Apliques” aí, gente...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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