Tevê à manivela
“Porque nada será mais como antes. Ou será que algum dia o foi dentro desta cápsula do tempo?” Partindo do ligeiro princípio que os fins justificam os meios – do Nicolau Maquiavel – e, salvaguardando desde já uns trocadilhos por conta para o que virá logo a seguir, eis o resultado eletivo favorável à nossa presidenta em ação, com aquilo que surgirá logo a seguir. Na boca dos comentaristas entendidos de caneta bic a tiracolo o país está divido. Se por falta de dar de ouvidos e fazer vistas grossas, parece que ninguém havia acordado disso com a diferença na casa dos 3.500 milhões “per cabeça” dos votantes Dilma-lá versus Aécio Neves. Por fim (embora seja apenas o recomeço) os indecisos – da vida pública – continuarão no bloco dos indecisos. Se por um momento a tal “cápsula estrelada” (bem dizer de 12 anos para cá) foi aberta para refrescar a gula de outros milhares ´sem opinião`, na ala dos nulos/brancos, portanto, começa a ser fechada. Mudanças para quê? Lotar caminhões de propostas engavetadas não é a solução. Temos que unir forças! Juntar o quebra-cabeça de excelências inoperantes. Principalmente aquelas ora eleitas nessa mega eleição, com os reciclados, que passam somente para bater e descontar a féria do mês. Caixinha? Até que aceito, obrigado! A conta é do povo mesmo! Memorizem aqueles que puderem. Acima da ética e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos sempre tem algo a desejar. O “Gigante Adormecido”, idem! Não dê ouvidos à sua rouquidão. A rapaziada dos vinte centavos, ora, ora, ora. Moedinhas é só para a fala do Guido Mantega agora de aviso prévio. Porém, que aos pouquinhos valem um montão, sejamos claros para conter nossa maneirada inflação! Pois, sim! Os 51% da Dilma contra os 48% do tucano Aécio Neves foi uma barbada. Cabe por aqui um breve paradoxo, “ai, Minas Gerais...”, com o santo que já não faz mais o milagre da casa? Santa malvadeza a minha! De modo que novas notícias ficam logo para o sempre ´a seguir`, bom! Também de breves em breves juntamos os louros da história como garantia, e digamos: “Pode-se enganar o povo por mais quatro anos?” Sim, pode. Todo o tempo e o tempo todo. Isso já na previsão de que o nosso esforçado “Guru Rouco” volte aquecido em 2018, ao que indiscutivelmente teremos outros quatro anos renováveis na casa undecimal dos gloriosos 8 anos. Outra dobradinha presidencial, hã? O resto é voto de confiança e remoa mais a quem remoer. E tragam logo o Pizzolato para o Brasil porque queremos explicações sobre o caso enferrujado do mensalão que na conta do Lula nunca existiu! Nem o mal distribuído/ofertado petrolão. E se eu sabia, claro que não... Ah, sim, só para completar por mais este memorável impasse em que de repente a Dilma de Vermelho deva passar a faixa para ela mesma, que seguir as regras do jogo é bem por aí! Porém, anote no seu lembrete de canhoto: “Quando a empresa valoriza o seu trabalho, você cresce. Já quando a empresa não valoriza o seu trabalho, por regra, normalmente numérica, você decresce.” Menos pior, algo que pela ordem do ´cabeças vão rolar`, de você levar um belo chute na bunda e não ter aonde se esconder. – Certamente uma final louvável e inquietante, não, Sam! Direto para o túnel do tempo e que coligações mais chegando aí! Mas só não pule o capítulo do verbo com as verbas de campanhas que senão eu não entro nessa.
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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