Tevê à manivela
Uma nova versão. Aprimorada. Ainda que a primeira seja de toda original, sem grandes rasuras. Bem decorado no que se refere o batismo do título, ele costuma estar sempre na ponta da língua. Pulem as ´colinhas` de segundo grau porque essas só servem para atrapalhar a ordem das coisas, do gesto de arquivar notas, frases inteiras para aquilo que pede o momento de púlpito, do “sermão da montanha” opositor e afins nos palanques e ribanceiras. E nada de inventar ficar beijando o santo (ato de estalar a língua no céu da boca, entredentes) em hora errada, de afogar os “sapinhos” –, que é afta mesmo! Tempestade em jarro d´água não vem também ao caso eletivo neste segundo tempo fuzilante. Quem sabe, sobe. Quem não sobe, desce. Escreveu não leu é aquela história da falta de tinta na caneta e que as fórmulas (certamente, as tais) exigem uma boa pitada do tal ´é o amor`. Sertanejo? Ops. Olha o merchandising mal colocado na letra do outro! Pois, o molho tártaro vencido no prato feito – ajax – não costuma assentar lá essas maravilhas na bandeja do escasso fome zero que saiu de cena. Nesse um brevíssimo desconto para os seres iluminados que adoram andar com o estômago grudado nas costas, gloriosos ao efeito “barriga tanquinho” e não por causa da seca porque passamos. Perguntinha (in)oportuna para o passo que o país está para dar em dia de segundo turno: “Cadê aquele bordão do ´caçador de marajás`, ´colarinhos brancos`, ´anões do orçamento`?” Ora essa, não queremos desconstruir nossos adversários. O estado é de democracia, dizem! E se eu ando com uma triste visão de mercado, o problema... Nosso prêmio máximo de economês Nobel do ano foi para terras distantes. Desconstruir o meu melhor adversário na queda de braço, na dor de cotovelo, não vejo graça nisso. Ícones ululam aos arredores de gabinetes acalorados. Velhos companheiros não nos faltam. Todos querem apostar numa carona no que será o amanhã! Sim. Infelizmente notícias de quadrilhas especializadas, por aqui, ouvimos ´zilhões` de vezes. Imagine só o despreparo daquelas “não especializadas” com aquelas em processo de formatura. Corrupção, mas quem falou em corrupção, mandar investigar, tomar partido de ponta a essa hora do campeonato. Mostrar serviço encalhado? Retocando o emblemático a lá William “James” Bonner (para mais ou para menos) no que acabo de ouvir de um diferenciado “Para Cima, Para Baixo” e que deve ter ficado mais bonitinho na condição de elevador e margem de erros, vá! E só por onde de você pensar em dar um ar no cérebro, não significa, necessariamente, fazer uso da bomba de bicicleta na borracharia ao lado norte. Entendeu, Tadeu? E só para enxugar com panos quentes mais essa desdita, encurtando (idem) no caminho das pedras que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, atalhos, aplicativos gratuitos, são sempre bem-vindos. Grandes descobertas na pele de Morfeu(s) que dão conta em levitar a qualquer instante em que é chamado ao tatame das apresentações vibram no que querem tanto redescobrir o Brasil. Precisamos voltar a crescer, o homem de Minas Gerais falou! Flechadas sem pontaria não levam a nada. Já acertar na mosca em pleno movimento e voo rasante é que vem a ser a grandiosa questão. – Hein? Geração www.com? Tecnologia de ponta? Se eu ando praticando tecnologia de ponta? Só se for de ponta de estoque e desde que caiba recurso do que eu pretendo comentar a seguir. No próximo bloco, claro. E ´bora` lá confirmar uma vez mais que a coisa da máquina tem pressa. A gente, ora, tem tanta!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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