Tevê à manivela
“Gertrude continua viva. Logo, Gertrude, ainda continua metendo o bico”. Então, logo de saída, por aqui, vamos aos slogans de campanha versão 2014, do vale quanto pesa, do vira vira casaca e do quanto podemos gerar nessa nossa CAIXA ALTA (1/2 que desgastada) de teclado mental invertido? Boas intenções temos de sobra! Do jogo indiscutível nessa temporada de caça aos votos, acesso à banda larga, com o naipe do “não resta um”? Quem sabe do “cágado escondido”, amiúde, hã! Que tal, do menos lacrimoso/moroso jogo da “paciência”, sem limites para arriscar. Escândalos? Fichinha, fichinha. Vamos recorrer, vamos nos permitir. Promessas de crescimento passam batidas. O Marco da Internet está aí. Nova caixa de ferramentas, velocidade da luz, do som silencioso, ao pé do ouvido. Brindemos. A passos largos, no passo da tartaruga. Oito anos de governo de um lado, mais quatro de outro, elasticidade ginasta do bicho preguiça grandemente aplaudida. Tanto é que alguns levaram anos para gerar a coisa da máquina e somente agora querem alcançar a governabilidade da lebre. Há quem duvide, a caminho dos estádios, montado na cacunda de um jegue. Certas perguntas, vivíssimas, conclusivas/inconclusivas, jamais irão calar. Mesmo que por vias aéreas. O que, na prática e de maneira nada cristalina, teorias ululantes hoje passam distantes. Variantes, pois, por mais claras que sejam, acabam sempre contra o vento. O salto com a vara curta atinge o longe perto da voz do povo – mas não de todo – que é a vontade, o clamor do bom político que não faz o que mesmo na Câmara, pouco menos no Senado? Dou-lhe uma! O preço certo (qual é?) nunca deixará de ser o resultado esperado. Na ponta do lápis borracha, claro. E é exatamente nesse aguardado momento de promessas, de mudanças profundas, de estratégias mal explicadas, cabeças de gado recontadas, pastando sem direito a remuneração alguma, grosso modo, também as nossas – muitas de bagre – quem sabe boiando, inseguras. A trilogia “Saúde, Educação, Segurança Pública” ergue no braço. Algo me diz a bafo! Via de regra, de 3, 4, cinco ou seis, vez por outra é isso. Para se ganhar tempo, tiriricamente incorretos, precisamos aprender a enrolar na linguagem do muito se fala, pouco se produz. Mas isso é tema que não queremos esticar por aqui. O bico, por mais que singular, todos metemos. De enxeridos, pelo menos uma vez na vida e outra na sorte, não tem como. Ser o centro das atenções é o que mais importa. Já o Quasímodo Corcunda de Notre Dame, esse cara também não passou em vão ao contrário dos seus seguidores deste nosso lado norte que resolveram emendar no banho de água fria. Alegria, folia. Embalistas de tabela! Nota. Enfim, para aqueles que costumam abrir o armário do tempo, o baú da felicidade para perceber riquezas, minúcias nunca como antes, o sarcófago, sei lá, eis o porque da vaga memória em querer lembrar do personagem Gertrudes que explorou o centro da terra, no original de 1959! A atmosfera vaga, não vaga? Aspas. Muito que provável, ante a ´Lei dos Improváveis em Vão`, logo mais vem aí o projeto “Mais Água para o Brasil”, na vertente do sede zero. É oito ou 80 e não cabe na coluna dos 13 Estrelado! Fechado? Fecha aspas enquanto podemos. Sem censura. – Quem segura o piano logo a seguir ao próximo debate? Logo mais lançamos enquete e de qual sortudo fica com ele por inteiro! Meio que assim, no duvidoso. Inversão de valores de quem vive na moita, mostrando as perninhas de fora. A propósito da tal desambiguação, e eu sei lá o que é isto, não me apoquente, por mais eles continuem embutidos na caixa, metem as mãos até por baixo das raízes. Desde os genéricos aos atuais circunflexos de então. E é pegar ou largar!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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