Tevê à manivela
Relaxa. Mas só para lembrar que eles existem e estão aí para dar/receber no que vier, mas, só não podemos esquecer que ainda e em definitivo está contrariado o verbo. A prosa nem se fala! Seja na sua pastinha de trabalho tipo off set bem comportada, seja no divã diário frente a sua tela da Internet está contrariado o verbo. O conjunto de abreviações. Chatmanias em demasia. As gagueiras que levam ao vício computadorizado. Quando os plurais sempre acontecem desde a multiplicação dos ´ães, ões` pouco alternativos – e mesmo no preparo instantâneo daquele prato express com jeito de plástico. Evitar acordos gramaticais que venham da origem de gírias, impossível. O inevitável será sempre inevitável! Portanto, aquilo que era do princípio, meio, apostando na chance imediata da repescagem feito o programa do Raul Gil, tudo também passou a ter prorrogação. Quem sabe até da buzininha que grita que a concorrente “B” está dando audiência no termômetro do palco. Normalmente assanhado por seu apresentador de bigode, desde que venda a cerveja rotulada direto do patrocinador. Mas vamos lá! Se mais uma vez dentro da saga “Império” global quem manda é a cor do dinheiro e se vai ter logo de saída o indiscutível rodízio de casais simpatizantes do público, isso vem com o desmande do autor. Assunto para ser comentado a seguir, dependendo da tal audiência. Quem sabe no próximo bloco e do personagem/ator que a meu ver ficou com a imagem de vendedor de carne da free boi. Ralado? Ops! Ih, Tony, (er)Ramos! Como ponto de referência é tudo (desde o princípio, bem sei, falei agora pouco) para alegria de uns o técnico Dunga volta à cena do time pós quatro anos na sala de espera. Uma nova chance de livrar o estopim da seleção brasileira? Sete a Um na cabeça? Nessa espera-se que ele, então na Rússia, e dado os amistosos, não use daquele casaco com jeito de porteiro de hotel “5 Estrelas”, só para recordar na imagem que ele marcou em 2010 – para nossa (des)alegria, citemos. Cá, ali e acolá, estamos juntando o pó do caos, de poder colocar mais um ´bandeide` na ferida que se abriu no mês de junho made in Brasil! Dito isso aos sete cantos da Efígie polida, porém, nada GARRAFAL e para a alergia, alergia de outros, os nossos velhos conhecidos “técnicos” em campanhas eleitorais e representantes do povo, idem, na baixa de arquivos suspeitos, concluímos que decifrá-los é preciso. Alguns mumificados tanto da direita, esquerda e que todos teremos que ver. Duros de assistir no enfeite visual, maquetes e globos computadorizados? Certamente, velhos companheiros e conhecidos do eleitorado escolhidos a dedo e não necessariamente nessa ordem aqui empregada é que não são. Arribas e Héctors Herreras à parte, sai o espetáculo do bombardeio de gols, que não foram nossos, entram os apelos dos obstruídos: “Confie em mim” (porque neste novo calendário tudo o farei, descontada a vertente do esquecimento) sim? Pense direito, puxe da memória, não chore por ele, liga para mim – ó fatigado eleitor! Que conversa fiada para boi se divertir temos aos montes. E chega de tantas dormidas, lorotas soltas, insossas. Afinal, como queiram taxar ainda no refrão de dias passados, que agora a “Hora é Extra”. Alegria, alegria, e reforcem na camada do gelo derretido porque a modéstia de muitos é para serem louvados um pouco depois. Há quem aposte de outro conduzir sua legião estrelada de encontro/abaixo de novos palanques por essas bandas ora remontados, pensando este que não pode se fingir de esquecido na terra do nunca antes na história desse país. – Garçom, desta vez nada de empadinha, azeitona, coxinha, quanto menos empadão. Vou mais é no que estiver no bom prato feito do dia e seja lá o que Deus quiser.
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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