Tevê à manivela
UM. Só para início de conversa e não vamos querer tocar muito na bola dos big brothers fora de época, a saber (para quem quiser ficar sabendo, do contrário que passe para o bloco seguinte), Aldo&Hildo, em épocas de mudanças, inflação pouco segura, ops, destilar mais do veneno da prosa àqueles que sofrem de algum tipo de pane emocional bem como do mal que não se corta pela raiz (tão frequentemente dito por aqui) não pretendemos. Encher a bola nível “puxas” – e do “haja sacus” – isso é para os modestos. A bola quando murcha também pode ser chutada à distância! DOIS. De modo que algumas sílabas mal distribuídas são fortes aliadas, a contexto, daquelas mal distribuídas, normalmente empregadas fora de ordem pelos nossos mensageiros da Casa tamanho Honrada, dizem – baixo custo, pagos pelo contribuinte, na “faixa”, e porque sim e porque não? Só não queremos tocar nem quanto menos lamber a ferida de governo que aí está com o sobrenome do ex presidente rouco. Sim, o mesmo que quis descobrir o Brasil e que anda de jumento pelo asfalto. Por certo pretendendo novas alianças de torcida para não ser novamente vaiado em arenas celestes. Estreladas. Alianças, resuma-se ademã e de leve na falta do polimento do latão agregada até por (ex) craques “Baixinhos” no tiro de meta. Quando a cor continua sendo a do dinheiro, do mensal mensalão embutido advinha onde?, para o Manezinho promovido ao cargo de ´ão` e que não morou na jogada vale a pedida. Ou que, tímido, ficou na fila dos 13, passando a vontade de um costumeiro volante. TRÊS. Idem no controle remoto – por sorte sem fio –, “quem tiver ouvidos que ouça”. Porém, “só não me cutuquem em vão” além das pesquisas do ´para mais` e do ´para menos` entre a escassez de meras, costumeiros assuntos na bandeja da oferta com o que mais vem por aí. Poupem o Tadeu! Se é que ele ainda anda dando no que falar! Se a propaganda enganosa é crime, apoiamos, politicamente as corretas não cumpridas caem em que degrau? E enquanto alguns “Sarneys” resolvem pendurar as chuteiras, os “recicláveis” da vez voltam à cena do time. Outros, aptos, rápidos e velozes para garantir o reforço de mais quem (in)sustentável. “Quem tiver ouvidos, conseguir tirar o tapa cera ´polidor` em tempo sobra tempo.” Aos hermanos, ay tiempo! O promissor espetáculo do crescimento e de pescoço inclinado se aproxima. Há quem duvide e faça pouco? Sempre há! O chute marcado parte da linha da trave. Sem entraves, seja dito. UM. DOIS. Como? Algo mais dos ´tri jogos` diários, “vamos lá Brasil que agora é hexa”, se a invasão de reclames do plim plim é mundial – não se fala em nem mais um assunto –, então, esqueçam a peneira, a mordida do atacante uruguaio Luis Suárez no zagueiro italiano Giorgio Chiellini, aquele da garganta profunda, que quis fazer uma “apetitosa” em campo. Esqueçam os afins e simpatizantes “hexagerados”, o blefe do penalti que o juiz errou, fez que não viu, que mal ouviu no radinho de pilha com microfone, em campo – com tanta barulheira da torcida, pudera. Bom! Não vamos tão longe que os Camarões não saíram lá desta história muito fritos. Pipoca, meu bem! Pois, os adjuntos, os xingamentos, blasfêmias contra a pobre ´redondinha` enfeitada, tudo isso devemos aos deuses do futebol. Aos Manos&Menezes. Aos caras pintadas entregues às ruas e ao senhor Felipão em pessoa. Sim. Esse Felipão com cara de boa pinta! UM. DOIS. TRÊS. Marchinhas de “reco reco” só na lembrança aguçada de comentaristas e das redes desde 1958... Refazendo as contas na ponta do lápis borracha que ainda tem utilidade pública, alguém, no plural, nada incomum, saiu por antecipação com as malas (e bolsos, principalmente) gloriosos de bufunfa nessa majestosa “Copa das Copas”. Estilizados, claro! Fazendo falta, somente, aquela “Bandeirinha” que saiu até pelada em revista só por causa de uma cantada, quiçá, relax e mal interpretada por carregar aquela ´marquinha` que tanto faz encher os olhos acima/baixo dos joelhos. E SÓ. Se já estão cobrando o tal do legado dos estádios superfaturados, se vai ter CPI para isso, ora essa! O que mais querem ver é a chuva de gols. Se possível (para quem não quis arriscar na arrancada do país azarão) comendo menos poeira com as pedras que ficaram no meio do caminho. E se a hora também agora é hexa, queremos ver desde os mais clássicos aos classificados incomuns!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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