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COLUNISTA
Celso Fernandes
18/05/2014 - 08h01
Os bons de bicos
 
 
Tevê à manivela

Surpresas daquelas que mais queremos ouvir, ora, dessas ouvimos demasiados como que sem grandes expectativas até por conta do ´Mas será o Benedito?` só para continuar na labuta diária, ensaiando na mesma canção, “vem vamos embora, que esperar não é saber...” As oratórias no país das investigações, apurações, CPMI´s, CPI´s e afins sempre dão conta do recado, acreditem. Se não escapamos ao verbo, mordemos a isca, os conjuntos, os predicados de púlpito com os separados. Muito bem separados. Não fosse o bico largo da oposição em querer andar nos trilhos, em linha reta, como diria o bom Conselheiro Abuelito – ainda na condição de guru mor, ululante – não tentaríamos pegar os atalhos.

Perdoem o sofrimento, como disse a nossa sorridente presidenta, o sofrimento vem de antes. E não vamos esperar pelo expectorante do próximo bloco, porque passar o bastão adiante é por onde se resolve tudo. Pelo menos temos discursos em cadeia nacional. O que de ver teclar tantas estrelinhas e gastar rios de dinheiro nos “tipos” a resposta costuma sair das melhores armadas. As decisões tomadas pelo sacro guru rouco, o pai da criança, da inflamada ´água ardente`, vem a calhar. Metanol? Consequência é uma outra história. Verdade? Sem exageros de última hora àqueles que o apunhalaram pelas costas. Ah, esses imerecidos companheiros de cela regada a goteira e pingo d´água. E se tem pinga, também pingam em mim na rima do plim plim!

Contanto e porquanto assim caminha a desigualdade social, quando pouco – ou quase nada – saiu do papel neve, lembremos dos timbres em brancos, engavetados pela raiz. Barris de ´Petro` e mangueiras queridas começam a vir à tona, asmáticas, asiáticas, por meios e confins evidentes. Mas ninguém precisa ser um bom vidente na taxa mínima de 1 real e que baixem um pouco nesse valor simbólico mesmo sem a Graça Fosteryou. Tão onipresente, aquela dos brados mil.

Afinal, como diz a regra, se por um lado mostrar serviço não significa, positivamente, executar o tal de fino calibre (grosso não porque pode afetar pacas nos orifícios mais internos), acudamos! Se eu posso delegar, passar o pacotão de tarefas e ir pescar nos E.U.A., certo modo – e por que não – velhos companheiros de suadas vitórias? Os números não enganam. Ultrapassam. Os “imexíveis” serão sempre “imexíveis”. Na onda dos recicláveis, acudam de uma vez a pele daqueles que viraram fósseis em tão movimentado “Planeta Plenário” de Reilândia City! Falam além cotovelos...

Em ano de eleição, de revelações bombásticas, é bom que se atache ao seu nick diário, estamos crescendo na economia. Um pibinho de nada mas estamos. Coisa que da minha parte – por vias de bônus bancário, doações furadas, anônimas, subalternas, uma besteirinha assim –, cadê o programa em horário nobre “Minha sacola (de mini mercado, óbvio) família”? 10% é pouco para a mais longa de todas as esperas do outro bloco das devoluções.

Neologismos em branco, de sobressalto comigo na fila dos enlatados, vamos admitir que respirar seguidas vezes o ar rarefeito pode causar danos sérios a qualquer cobaia no assunto. Em fase de teste? Sem teto? E a vontade do cidadão, como isso fica? Faremos tudo o que o mestre mandar, governando de tabela 2? O “blinde” itaqueriano de Campanha 2014 vai ser nacional?

Há conflitos, tacar fogo em ônibus virou forma de protesto. Há debates, empates, desempates, bate boca nas ruas, nos lares e nos bares. Há vereador de Rondônia que compara colegas de classe a cães e este é – em especial – cassado para servir de exemplo. Também há pastor, de repente aquele, o Luizinho e “ex” dos Direitos Humanos que pintou a história, a torcida protestou, que resolveu purificar-se em banho de ouro. Um novo Midas da igreja, concorrente, pingente? Há linchamentos, apedrejamentos. Porém, e o melhor de tudo, tchanãn, há a Rachel Sheherazade que felizmente resolveu cutucar muita gente de punho, mostrando o palmo à frente do chafariz. E se eles se incomodam, soltando o verbo de onde estão, logo, a gente se incomoda daqui. Ficamos entendidos?


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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