Tevê à manivela
• Remodelados e de estatura mediana, que por sinal. Sorte aclamada de uns, sorte aguardada de outros – melhora ou estraga? – eles, pertinazes e vorazes, não importa o tamanho da rouquidão, do destempero na garganta em dó maior, estão aí para o que der e vier. E mais um Dia da Mentira se foi, separado do joio – pobre dia esse, que sequer caçoam mais da sua perna curta, do nariz farejante que não cresce à risca de ser localizado em público – com o da Revolução, e sem querer misturar muito as bolas mal localizadas em cima do pau duro (ops), de repente teremos o dia do rolezinho, da “encoxada”. Por gentileza não passar despercebido com aquele das urnas, quando o Outubro Estrelado, risonho, chegar. Se de mãos abanando, acenando ao céu entre cores mil, nesse ponto, o inevitável no rol de promessas entra na balança da oferta e da procura. • Outrossim, quem sabe outro não, quem cobre o lance, paga a rodada, vai do carisma apoteótico e emblemático de cada um. Deste modo, todos dirão, vencemos mais uma etapa ao pé do filão tiriricamente correto e sem precisar abrir a boca para nada. A não ser apertar o botão do celular ao toque dos joguinhos Fire Play, Assault Fire, mas que não podem deixar de acender uma luz no fundo do túnel. O bombardeio de torpedos aos estimados companheiros deve ser imediato. • Como? Dura Celsius 40 graus fahrenheit, eu? Negativo. Só primo pelos ingestivos rotulados fora da “Lei do Dedômetro”, bem calculado e sob medida. Memorex e ressacol aditivados, tudo bem? Exatamente quando, do pretérito indicativo ou não: “Bebê-lo-ia? E tu, também não bebê-lo-ias”. O mérito é sempre aquele o da questão e passa a régua nessa baixa tirada. • E pouco antes que algo mais caia nessa linha do esquecimento – a-há, eu vi que você piscou, não minta! – dos nossos groups e conjuntos separados em prol de assuntos que viraram notícia, quem sabe entremos num breve chat de cozinha! Hã? E CPI do Petróleo para que? Para desviar a atenção do processo de reposição governamental? Avolumar farpas só pode tumultuar a coisa na terra do “nunca antes...” com aqueles que tanto fizeram pelo país. Ou será mesmo que os (10?) Novos Mandamentos da NET não vão além dos barris escaldantes? Devemos também pensar nos desvios de rotas aéreas, daquelas feitas por vossas excelências na classe econômica? Afinal, por que voar num Jatão, se posso voar num modesto Jatinho, assim, bem menos que o sucateado Aerolula? • Se desde os anos 40 o petróleo é nosso, então, por que complicar na compra bilionária texana do “Passadilma”. Alternativas se criam! E por que mexer com o de concreto frente o abstrato e que ninguém publicamente precisa estar a par do assunto? Ainda mais quando o BBB a tantos ensinou em só bisbilhotar, digo, espiar a vida do próximo quando este fingir estar dormindo num olho só! “O ato de viver em cavernas, ausentes do Luz para Todos, este já deu linha na pipa há muito”. • E vá que se o mundo é dos espertos, os espertalhões jamais entram em recesso. Do nego as acusações, ouvimos aos “zilhões” por corredores e encruzilhadas. “Ô Córdoba”, traição nível “quadriângulo amoroso”, alta fidelidade, isso é apenas na cabeça de autor de novela! Coisa de oposição que não quer livrar-se da própria unha encravada, do novo acordo, do acórdão. • O que, mais uma pequenininha, de objeto do mural que em pouco caminha direto para a lixeira? Devolvam meu tempo! Que não vou gastar mais nenhum espaço a não ser dizer que ando com minha memória virtual em baixa. Meu HD avisa! Bom lembrar que todos cansam na troca de óleo forçada, daquelas instantâneas, que ninguém deseja enxergar ou sentir. PS.: Como não entendo da não invenção do ´Dia do Eu Caminho` com aquele do Fico, enraizado no Congresso 24 horas D/N, uma pergunta: Ante tanta programação insossa que anda comendo solta pelas emissoras televisivas, aonde é que colhem tantas flechadas talking shows para rebaterem no ar um no outro? Busca por audiência, popularidade? Se melhora, piora ou estraga é o que vamos ver. – Então, minha amada Amanda, já que trair é uma arte: Boogie, boogie, boogie woogie...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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