Confira entrevista com o lutador ubatubense de Kung Fu Paulo Ricardo Freitas, octacampeão regional, tetracampeão brasileiro e paulista, e campeão sulamericano de 2012
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Nascido e criado no centro de Ubatuba, Paulo Ricardo Freitas herdou a paixão pelas artes marciais de sua tia Zeny, praticante de Kung Fu, e aos 14 anos entrou pela primeira vez em uma academia. Atualmente, aos 25 anos, Paulo é expoente da nova geração da modalidade e já tem em seu currículo nada menos que oito títulos regionais, quatro paulistas, quatro brasileiros e o primeiro lugar no Campeonato Sulamericano de 2012, quando integrou a seleção brasileira. Na entrevista abaixo, o atleta conta um pouco sobre sua formação, faz uma breve análise de sua trajetória e dos próximos passos de sua carreira. Você é de Ubatuba mesmo? Em que bairro nasceu? Sim, nasci em Ubatuba e sempre morei no centro da cidade. Hoje em dia moro no Perequê-Açu. Conte um pouco do começo da sua carreira. Onde, quando e como começou a sua paixão pelo esporte e pelas artes marciais? Bom, tudo começou com minha tia Zeny. Ela também treina Kung Fu e me colocou no mundo das artes marciais chinesas aos 14 anos, quando me levou para a academia onde treinava. Lembro que a academia funcionava – e ainda funciona – no terceiro andar da Pousada Taiwan. Qual sua graduação e em qual arte marcial? Mais de uma? Sou graduando no Kung Fu na terceira fase do terceiro grau, faixa marrom, uma antes de professor. Também sou formado pela Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu como professor e técnico em SANDA (boxe chinês). Em quais modalidades você participa de competições e quais suas especialidades? Tenho alguns títulos em rotinas do Kung Fu, mas me destaquei mesmo foi no Sanda, que é uma modalidade de luta dentro do próprio Kung Fu, com socos, chutes e projeções. Quais os principais títulos de sua carreira? Considero todos meus títulos como principais. Lutei muito por eles, literalmente. Mas os mais importantes são os oito campeonatos regionais (2003 / 2004 / 2005 / 2006 / 2007 / 2009 / 2010 / 2011), os quatro títulos paulistas (2004 / 2006 / 2007 / 2011), os quatro títulos brasileiros (2005 / 2006 / 2007 / 2011), o vice-campeonato no Panamericano de 2011 e o título Sulamericano de 2012, fazendo parte da seleção brasileira. Com essa bagagem, fui convocado para o campeonato mundial 2013. Infelizmente, não consegui competir por falta de apoio e investimento. Como avalia sua carreira até agora e o que você espera do futuro? Me dedico às artes marciais desde adolescente e com isso vieram os títulos. Tenho uma carreira consistente e sou bem conhecido nos eventos da modalidade. Como professor e técnico, pretendo montar minha academia para poder passar tudo que aprendi na teoria e muito do que tenho de prática. Como atleta, gostaria de ver um maior investimento e reconhecimento, sobretudo do poder público municipal. Já como Paulo Freitas, quero ter mais tempo para minha família e me dedicar ao esporte. O MMA é um futuro próximo.
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