Tevê à manivela
• Para gente ver como é – foi e sempre será – a natureza das coisas. Entra novela e sai novela e as crises and peoples continuam feito “Momentos em família” e como se já tivesse começado ontem. Meio que em clima ½ a ½ apimentado (essa foi forte) de “Malhação”, na fase 1, mostra ao que veio. Mas isso é uma outra história que podemos comentar bem mais adiante, que panos para as mangas tipo regata entre os pelados liberados em cena podem causar inveja a muitos que queriam estar em série BBB´s mundo afora. Picadilhas estudantis? Quem sabe para uma dessas tomadas de amor “quadrangular” ao que chamam de cobiçar a do próximo, não importa em qual ordem, gênero, número e grau, quando o próximo não está tão próximo assim. Quem tiver olhos que veja até mesmo para aquilo que está além do alcance do rei Midas! • Mas como dizia (caramba, dizia o que mesmo, hein?, só para não perder no bico da revoada), que andar em círculos hoje em dia, tornou-se muito mais fácil, cômodo do que antes. E que contar os pingos dos “is”, moleza requentada, porque se nem mais com os tremas de outros tempos contamos mais por aqui? Sopa de letrinhas? • Então, se penso, logo, escrevo. Não desisto. Afinal, alguém tem que sair à cata, mini reformular o verbo ante tantas vozes de excelências que não passam em vão a cada sessão extraordinária. Alguém tem que juntar os neurônios ativos com os inativos, fazer uma acareação, cobrar os derivados de verbas insurgidas de onde, ó incansável Abuelito em tão movimentada “Casa do Povo”, que tornou-se a de “Irene” – de tabela – para o uso público. • Por via das dúvidas mal resolvidas e do sono perdido madrugadas adentro, concluímos, com tantas verdades/inverdades que andam de mãos dadas comendo soltas por aí passou do porque, idem, de não adicionarmos uma pequena dose do branco total – na pitada água e sal – para ver se clareiam as coisas! É muito bate boca (andando em círculos) para tanta demasia! “Gastem do verbo e do tempo que for necessário”. Só não metam o pau no astro rei Sol tamanha a onda de calor 35º graus e do Apagão versão 2014 que voltou a estrear por terras do país rico e sem a tal da pobreza dentre as nossas “cabecitas” Lobões e pensantes. Durante o Mundial quem sabe um novo blecaute aos jogos à luz de velas! Sentiu a malvadeza em que temos – e vamos – nos concentrar! Se o Pelé falou, o champu para careca não vai faltar sequer para escova regressiva. • De modo que também não é daquela outra natureza (das coisas?) do que rege aquela outra em questão quem sabe com a turma do “eu não sabia”, no mínimo, no mínimo (favor não confundir com o máximo do Bandeira 2, do Caixa 2, do Mensalão, esse vilão mal remunerado que nunca existiu), tudo não é tão limpo, divino e maravilhoso? Claro, o tira tosse da vovó à base de puro mel de abelha não costuma ser indicado para todos no pigarro da garganta (profunda?) de mais quem. Monica Lewinsky ainda dá os seus pulinhos pelo quintal do Bill Clinton! Em disco rígido nem se fala, engole. Ops! E que de tudo isso chega a ouvir de longe na batida letra do “nada será como antes” próximo do que nunca foi e sempre será. Entendeu? Nem eu... • Pois sim, coisa que não queremos ficar a ouvir de estratégias que estão sendo armadas pela cúpula palaciana, marolinhas, barcarolas e do constantemente (nós, o povo) a ver navios, vai daquele que está remando, dividindo casos além dos extra costumeiros. Na próxima “gestação” é que tudo vai acontecer haja o que houver. O primeiro mandato, nada alarmante, nunca deixará de ser uma grande estreia para o eleitor-mor que não morou na jogada. Reconhecimento de área, hã! – Ok! Maria Zilda, já que está tudo ´em família`, vamos colocar de vez uma pedra de gelo em cima disso tudo e que essa história não se repita!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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