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COLUNISTA
Celso Fernandes
09/02/2014 - 15h11
Dos gemidos genuinamente (in)corretos
 
 
Tevê à manivela

Pouco doloroso de perguntar pela ésima vez por essas breves e mal traçadas linhas, o que sobra, afinal? Acaso do Pitágoras ter contado com os nós calejados dos dedos para ajudar nas contas do final/início do mês e sempre na fila do contas a pagar e a continuar a dever, não queremos estender muito na ponta do lápis. Ao que parece tudo estar apenas começando, está começando. Até condenado quer ½ Expediente na Casa! Não se engane, você está acordado. Novamente, né! E só de ouvir falar, para início de conversa (que por sinal fiada, que não paga imposto), gemidos dos mais econômicos soam aos montes e quem sabe agora por Trás-os-Montes.

Fato é que quando nossos governantes surgem no telão de plasma – para muitos superam no 3D – que tudo está sob controle (seria aquele, o tal do remoto?), então, a bola só pode entrar mesmo na rede. Lá fora nossa presidenta urge, entorna, ops, que o país é emergente, temos petróleo aos barris pro mundo inteiro. O que leva a crer que os “sub” são quem mesmo? Nada surpreendente, o “noz-moscada” – em conjunto e especiarias pode ter um duplo sentido ao arredondar da palavra. Saúde. Obrigado. Pois o zoom do tira teima não cansa de ser repetido na terra do lá atrás dito ´nunca antes` e que hoje conta com “vaquinhas mocócas” assim. Coleta Net Seletiva!

Agora se alguém aí de sobreaviso (prévio, que por sinal) arriscar algum palpite na possível cãibra instalada ora no meu dedo, certamente com aquela do meu vizinho, não vou revidar? Cabe recurso só de ouvir o noticiário repassar o verbo? Não fosse a brecha do “brava gente”, bem provável que contestáveis “estádios de inércia”, como bem diria o personagem fictício Seu Creysson, essa “comiunidadie fiaz o tio do miundo rir”. Ao “pó” um certo helicóptero retornará...

Realmente feliz de quem possuidor de voz rouca que ronronou acerca do tal “espetáculo do crescimento” em plena ação àquela altura, voando mundos afora. Óbvio, para muitos o caranguejo, salvo o período da sua captura, desenvolveu e promete voltar. De consagradas promessas de outrem, melhor aquelas que se aproximam, ditas por um novo tipo de bumerangue. Vamos apostar. Afinal, de quem lembrar na garganta do Lula quem foi um exemplar bom José ou Pallocci de tresontonte, ainda há esperança para daqui uns breves 50 anos de espera. Os anos de 2003/04/06 se passaram, sic. Abre aspas: “Peggy Sue – Seu passado a espera” há que voltar. Fecha aspas.

E ora faça-me o favor e tratem logo de contar outra que a novela das nove acabou – difícil de ver tanta maldade assim na personagem de uma só pessoa feito, aquela Aline, o autor Walcyr Carrasco soube muito, mas muito bem como exorcizar seus demônios (incluindo os extra pra lá de conjugais), e que expulsar demônios hoje em dia/noite/madrugada adentro não é mais coisa só para pastores universais, não. Os simpatizantes tem a sua vez na água benta, comigo sem blasfemar no perdão da palavra. O pecado original é melhor quando copiado, certíssimo. E já tem mais intriga “em família” na fita!

Voilá, com tanta autenticidade no rodízio de misto frio, a essa altura, dizem (ah, e como dizem, alguém sempre vive dizendo alguma coisa além das parábolas políticas) que o bíblico Jó anda é jogando paciência com outra turma. Há quem malde que pode formar uma novíssima aliança – nível sustentabilidade Brasil afora – e virar breve companheiro, de boas andanças e merecidíssimas peregrinações pelos gabinetes atarefados daquela. Casa. Quem sabe passe a fazer “vaquinha” às escondidas perto da farra do boi. Com tanta transparência e boas intenções de futuros votos de confiança que estão chegando, se é que algo mais já não deu tanto fora do bico, é bom ir preparando no cotonete e no vienatone caseiro. Muito pelo que, novidade alguma, os culpados é que são os outros.

– Que palpitou aí o companheiro ao final da fila? Bambo das pernas, eu? Prestes a desafiar uma nova “Lei da Gravidade Intencional”, que o mundo não gira em torno dos meus pés? Bá. Se dessa água o passarinho não bebe, azar o dele, bebo eu. Se a nossa presidenta manguaçou a dela, outro dia, lá fora, em Portugal, agora é a minha vez...


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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