• Eis o rescaldo muitas vezes do nosso espetáculo quase vencido. Normalmente sem grandes ingredientes na pitada do orégano e do sal sempre a gosto – de quem. O final normalmente sabe-se lá previsto por algum cineasta, ou, criador de novelas enriquecidas pelo mais alto grau da traição (mas sem querer envolver o mestre do suspenso, o Sir Alfred Joseph Hitchcock, please) e que li outro dia, após dez anos sem renovação, a coisa pode ganhar novo rumo. O segundo mandato vem aí. Advinha? E com ele, de todo, a corda que pode não estar toda roída na boca do poço.

• Bolas. “De fantasias – alegorias e serpentinas – também se vive”, alguém deve ter dito. Senão acabei eu de dizer. Claro, recordar e saber dever, merecer, emagrecer com a alta dos preços da cesta básica. Vou lá contar os louros dessa estória (outra vez mais) e se já colocaram novamente os papagaios de coadjuvantes por trás das cortinas só para decorar os novos textos no país das relevâncias? Com as serpentinas logo vamos ensaiando de pronto os festejos. A bola vai rolar... e é “pimba na gorduchinha”, como brilharia o Osmar Santos em outra arena pantanaense com as que não vão ficar prontas além das maquetes.

• Como regra é regra, se não usurparmos da coroa, quem usurpará? Os censores e os holofotes globais e concorrências continuam ligados nas reprises para lá de inéditas e não necessariamente nesta ordem. Aliás, reprises inéditas é o que mais temos. E vá! Da gaguice ao celular pré-pago nunca tivemos grandes notícias nem tampouco dos seus interlocutores. “A Amélia ainda continua, idem, firme na fita”. Mulher de verdade. Principalmente em épocas atuais, de globalização, de comunicação vapt vupt e busca pela segurança na rede. Nesse momento alguém está (sic) querendo invadir a sua praia!

• Agora se de fato, em épocas de entregas de prêmios, brindes, diplomas atuais (não esquecer dos chaveirinhos ululantes, daqueles confeccionados de última hora, com o “V” Genuíno da Vitória, direito do “Rincão da Papuda”, passe livre mensaleiro, tem coisas que empurramos com a barriga até ao estilo tanquinho e na costela do Adão. Aquelas (barrigas saradas, como dizem) e que quanto mais secas melhor na hora da balança mas que não cai. Mesmo que o vento pouco sopre. Ou que “abaixem” o preço da lingerie na tabela do dia. Pegou, pagou, levou, certo? Porque a primeira impressão será sempre aquela que fica e com direito ao famoso “Obrigado e volte sempre”. Ora essa. Se as andorinhas voltaram, as sacolinhas também!

• Outra por conta da nossa santa malvadeza em questão, “se o mundo é dos espertos” (para quem não se lembra do que eu disse dia destes), agora passou a ser totalmente incluso na tabela dos mais espertalhões. Não é à toa que desde há muito – muito tempo mesmo –, o Francisco de Goya lapidou que o “sono dos justos produzem monstros”. E mais alguém duvida de um autor dos nossos, quem sabe à procura de dar o exemplo, quando pune os inocentes, aqueles pobres inocentes que não reclamam de bolsa família alguma? Sonífera ilha, boa recordação ao mundo dos esquecidos e que por aqui tão bem driblamos com o perdão da palavra e que é uma coisa. Seja ela ao calcanhar, calo ou somente ao pé da letra Scarllet.

– Mas quente do que isso, abafado com o que vem por aí? Confetes de governo, serpentinas? Vamos adquirir milhares de calorias, isso sim, até por parte do que está empatado tanto tempo na geladeira! Me aguardem...