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COLUNISTA
Celso Fernandes
13/12/2013 - 15h02
Como sempre foi
 
 
Tevê à manivela

• Cedo ou tarde para se dizer que não precisamos de algum tipo de injeção de ânimo dentro de um concorridíssimo campo de lideranças que circula diuturnamente por corredores e mais corredores sabemos onde fica na Capital da Esperança. E isso pode ser detectado a curto prazo. Afinal, não precisamos mais entrar à revelia na fila de espera para adquirir uma segunda ampola gratuita em determinados planos de saúde nesse quesito. De preferência descartáveis. O bate boca ´excelências` é geral. Ou que, também, se formos tocar no calo e na “Teoria de Sisifo”, que de tanto empurrar a pedra ladeira acima, resultado é que o mesmo não se daria por essas bandas. Pois, colocar uma, por menorzinha que seja, em cima de certos assuntos privados, talvez nem o Carlos Drumond repetiria o verso de que tinha – uma pedra – no meio do caminho. Uma só.

• Infelizmente, as pedras não falam. Quanto menos deixam de rolar sobre nossas cabeças sequer para moldar os caniços menos pensantes, firme-se isso em bom tom. Cavalgante, né! Mas só não saiam de baixo.

• E como em política desde tempos ´memoriais` é assim mesmo, se contamos com os miúdos, os adicionais vem sempre de forma compensadora. Vão-se os dedos, ficam os ´coronéis` da Casa Honrada ora enraizados no assunto. Confirme-se. Alianças passam da originalidade desde aquelas cunhadas ao fundo, da sobra do latão. Estar só, seguir carreira solo, pode ser um outro estado de espírito. Qual este não precisamos ir mais sair ao campo dos “Diretamente-já” nem à “Arca de Noé” (do Senado) para sermos bem atendidos. Se as pedras rolam, idem, logo não calam.

• Enquanto na novela do dia a reprise da reprise do cupido da traição seja a ´chanchada` da vez, vale um cupom que reservar algum tempo para a leitura é uma coisa e que copiar, colar, expandir em rede social seja outra coisa, então, reescrever o gabarito vai do telespectador? Tirem suas dúvidas no ´non sense` do “Teste de Alta Fidelidade” e no quanto você é “bom, excelente, menos mal, pior”. Porém que tapeia e se é correspondido a ter que procurar, abrir uma nova filial pelas ruas. Dizem que o teste é da Lulu! O opcional fica por conta, claro. Mas por que é que a Aline daquela enfadonha história de “Amor à Pizza”, digo, “à Vida” teve que envenenar a vida do César aos prantos daquele jeito, hein! Teve que aprender a dar, gozar, até no jardim da boa esperança do Nino! Os cupons de pizza, muitas vezes recortamos, juntamos na cápsula do tempo da prateleira da cozinha. De modo que se a promoção acabou, ou que a Casa – a melhor da região! – esteja sob nova direção, e vai do apetite famélico de quem deseja arriscar no ofertão que um dia virá. Possivelmente.

• E por falar em reservar algum tempo para as suas averiguações, colocar os pingos nos “is”, fazer uma análise de quinze minutos diários entre quatro paredes – ali, só você e você, desafiando a gravidade do desjejum, ops – cabe remodelar que em determinados tipos de propagandas, por mais sublimes e vantajosas que possam ser, feito aquela da “Alma do Negócio”, faz parte da história. Propaganda política enganosa, isto sim, sequer é preciso proibir, censurar. Quando perguntamos: “Os ossos do ofício tem ou não tem a ver com os esforços do artifício, hein?”. E assim como os Bruzundangas do Lima Barreto, os “Tiriricas” da nova versão “Excelências Promoção” (financeira) estão voltando. Censurar o enganoso, na lábia do assunto, por quê?

• E por que haveria de maldar do tema “Assim caminha a desigualdade social no país” uma vez que eles – sim, eles, lideranças – tão inclinados a trabalhar pelo povo esquecem da herança do bico de papagaio? Por um considerável salário? Os corruptos não reclamam, sonegam, auto (se) processam em largas carreiras. Anote. A pulga atrás da minha orelha, humilhada, não ficou livre da reintegração de posse pós tantas promessas e absurdos votos daquele mentor ululante que nunca arriscou em saber nada. (Mastigar o verbo, eu?) Bolas. Deixem essa parte para o fiel Rex que sempre soube como enxotar a coisa, digo, a tal pulga, com a pata traseira.

• Agora se demais pretensiosos e esperançosos continuam arriscar na frase que nos toca de que para a sorte grande e que para todas as regras existe uma tal exceção (aquela que ajuda a todos a ver as coisas de outras maneiras... não vou tocar no fio da navalha do barbeiro e que há muito foi cortado sem pestanejar na ênfase de outro assunto que não esteja na cartilha do condenado Paulo Cunha.

– Pois sim, como sempre foi! E se alguém mais duvida do efeito “Pastel de Vento”, do “Dia do Mc Político Feliz”, disso eu não duvido. Quanto menos faço pouco...


Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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