Tevê à manivela
• Coisa que adiantamos de bom tamanho desde ontem e que não precisamos – nem por precaução – ler o manual de instruções, quanto menos ser um hábil e dedicado chef de chef de cuisine, que para se fazer uso do ovo primeiro temos que quebrar a casca... Dito isso no plural, se não der um bom omelete no raio-x da contra chapa, pode sair do jeito remexido mesmo. Se o nível de assinaturas via “Sustentabilidade” não deu certo, então, nada como pular em outra rede e avante pop com o curso de risada que agora pode ser medido à curta distância. Claro, dependendo de onde está instalado o seu aparelho ´plasmático` de tele-cheia! • Por outro lado, segue o dito pelo não dito que muitas vezes as aparências desenganam patavinas e alhures, aos meus bons críticos a minha nova sub versão e por hora esqueça o propriamente reescrito com o não necessariamente nesta ordem e vamos os artefatos do dia. Sonoros de preferência. Quando reciclar – algo que o mundo dos politicamente corretos – argumentam-se a 13 chaves que uma estrela deve voltar (ainda que rouca) a brilhar. Se veneno da prosa continua fresco, não duvidemos dos graves com os agudos nem por um minuto tirado do tempo. • Também que pela ordem cronológica os últimos continuam sendo os principais a reclamar em seus lugares, nada de fura-fila, não vamos esquecer do aqui se faz com aquilo que se propaga. Com juros e dividendos. Bem mais quando as tais estatísticas de outro dia batem com as de hoje. No olho muitas vezes com o que se admite ser da cara. E nada a ver com os omissos que pouco importam com o que carregam um pouco acima do pescoço. Entre dentes, sorriem e reverenciam à nossa empolgada “Dilma de Vermelho”! • E como a regra do jogo (em meio a tantas palavras até no soquete, acotoveladas) é e sempre será essa. Ganha quem chegar primeiro, ou que em épocas de crescimento atuais tapar o sol com a desempenadeira tem sido uma boa saída para os menos desavisados. Basta anotar no fichário com o que se passa ao longo do dia, que não é ao longo da noite. Basta lembrar, isto sim, dos “atos secretos” que a coisa não parou por aí. Anote. Ainda há chance para o milagre da multiplicação dó, ré, mi, fá. Mesmo para aquilo que acontecia nos calabouços da “Casa da Mãe Dinda” (ops) e que vive assombrando às mil tentações. • Num breve repente, nascer com o dom de ser chato é uma coisa. Adquirir o mesmo – de tabela –, na forçada do roteiro, devemos ter todo um merecimento de glórias. O “agora é minha vez”, atentemos, como ele se dispõe. O milagre do crescimento fica mesmo por conta da “patota do mensalão” que levou na melhor de três. Bem dizer na de quatro, cinco, ou, seis. Voilá, a teoria, na prática política, passa batido e a (con)sagrada corrupção de cada dia não merece desconto na “folha de pagamento”. “Nego as acusações” indevidas além do xarope Donadone que serviu-se, de joelhos, da arrependida história. Desafiar novas leis da gravidade alguém mais haveria de? Patavinas, que preservar a classe jamais em extinção é que é a questão. • Iluminúrias, meu caro Watson! Ainda que daquelas bem mais que costumeiras, iluminúrias. Muito mais se formos contar – que além da futura/próspera “rede insustentabilidade”, via espiões de plantão, para sua segurança, no virtual e no papel, esta conversa não está sendo monitorada. Pelo menos é o que esperamos. – Ah, vá! (reprise do plim, plim, atchim?) Se continuo ouvindo vozes desde o mundo virtual madrugada adentro? Demorou. Tem dias que levanto e passo muito além de falar com os reboques das paredes inacabadas. O que sobra? O que sobra, ora bolas, é puro suspense quem sabe do que será o amanhã. Ficamos entendidos?
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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