Tevê à manivela
Personagem muitas vezes marcante na roda de amigos, principalmente dentro do quesito alegórico do que ele anda dando o que falar (alto lá, nada de buling), que é só para enfeite de conversa tipo fiada, que por hora não paga imposto de renda – só na fonte de origem. E vamos ao que interessa! Se ele disse, então, que fique por dito aquilo que já foi dado. Algo que de fato você ver-se na pele de um pseudo crítico, “meditabundiando” pela casa ante tantas promessas vazias de governo, com as estatísticas do que tinha tudo para dar certo (não fosse as apunhaladas daquelas que vez por outra levamos pelas costas) por que haveria de rosnar eu simples mortal sobre as minhas dores lombares, hein? Que é a sequência também daquele monólogo de você (e quem mais?) estar falando constantemente com as paredes, na surdina, sem se tocar que agora elas tem olhos e ´narizes` farejantes. Além dos famosos ouvidos no cotonete, claro. Tudo vai da espessura do seu “ap” e com quem mais você anda de trocadilhos sem sequer ter apertado a tecla “iniciar”, “desafogar” – até o ganso! Porém, anote, que idade cronológica não pode ser confundida com a ideológica. Se a Dilma de Vermelho falou, sorriu, está gravado mesmo para quem não gosta do tira teima televisivo. Tudo bem? Ou que queiram me confundir mais com esse negócio de combate à corrupção feita sob medida com aquela outra bem moldada e que não sai de linha nem em dias de resfriamento solar. “Burrologia” vem de outras gerações. Enfatizando a anedota, como diria um bom filósofo nível copydesk, é que às vezes precisamos sentir medo. Medo até de não sentir medo. Senão o sexto sentido, nem aquele do Arquivo-X com a inspiradora agente Dana Scully (Gillian Anderson) e que por ela, versão 1993/2002, colocaria meu fichário à disposição. “Ficheiros Secretos” só em Portugal. Outra por conta do novo reclamante aí que resolveu fazer fila, na rodada da vez, nada a fazer, para matar dia? Sobre o nosso estado de calamidade política, segundo ouvi dizer por aqui? Verdade é que do estado de inércia passou dos limites com repetidos bla bla blas em tão movimentada Casa mantida como Honrada. Vai da escassez da saliva deles na pele de Vossas Excelências ´Blindadas` em épocas de cortes e que resolvam fazer greve... Vossas Excelências, isto sim, que se cuidem! E que venha um espião-nato – feito os importados – via satélites, pois, queremos maior destaque na figurinha do empalhado Pinóquio de Absulândia Brazilian Now! Aspas. Tratem de soltar o Kraken! Que o nosso “Gigante Adormecido” voltou a roncar. Tirem-no do fritador, por favor. Fecha aspas. Porque se não é duro de engolir não custa creditar/debitar no automático que não é mole da gente opinar, opinar e opinar em voz alta – entre graves e agudos – sobre a chamada agonia da decência. Moral e cívica. Sem esquecer da época da “Dentadura Postiça” que estamos nós, que sopra de vento e polpa. Até mesmo com o ventilador desligado do automático. O tamanho do rombo e do buraco, aliás, costuma ou não costuma ser sempre mais embaixo? Capite! Ou eu estou errado quanto ao possível decorar ao pé da letra Scarlette que não sabemos o que não sabemos? – Como? Se ser grande equivale a ser incompreendido, tal picharam na rede da net e por aí? Dia desses também quero meu direito a “status pop”, ora essa. Balão de ensaio, provisório, eternamente, é que não quero ser! Gravando...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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