Tevê à manivela
Repiques de além mar e de a ver navios que não passem de bombordo, quanto menos de estibordo, mas... Definitivamente está abolido o verbo. Até mesmo na onda de “pré-sais conjugais”. Onde come um, comem dois, três (quando então de outra vez dissemos), e aquele que chegar por último, feito cenas de novela (tal aquela da minha vida que agora virou uma minissérie, talvez), fica com a sobra do rodízio à la carte. Ops! Coisa que se já não me vejo entregue ao mundo dos esquecidos, acredito ter evoluído nos últimos dias. Por hora deixem a pedra no meio do caminho para servir de enfeite a quem interessar possa. Chutar o balde, vá lá! E como perguntaria o rebento Edmundo: “Paiê, a Terra ainda gira em torno do seu próprio eixo?” – com tantas mudanças globais, qual a espera de um impróprio desfecho – tal garantem os estudiosos, não custa perguntar, eis efeito estufa. O efeito tira teima. “Face to face”. Bookmania. Ou seria do pai Google que responde tudo 24 horas D/N? Agora que podemos também acomodar por aqui uma vaga lembrança da Rebecca De Mornay, podemos. Assim. Quase modo. Quase tudo. “A mão que balança o controle é igual a mão que clica o mouse”, dúzias e mais dúzias de vezes d/n (para quem não sacou na jogada, ou sequer pensou perguntar). E se de verdade vem por aí o projeto do sábio “Lula (i)móvel”, acelerando, a céu aberto para a próxima campanha que promete fazer barulho, não precisamos questionar. Escassez de assunto é uma coisa. Escassez de política recicláve... Ora, bolas! Se garantem que ele vem, então, vem. Ululantes derrapantes, portanto, que se acomodem na moral da história central, acaso não hajam novas garantias dos “treze erros” de fabricação que ficaram para trás, diga-se lá, na marolinha do eu também não sabia, The Rosemary! Aliás, miudezas, idem, quando se tornam graúdas e na linha do esquecimento, essas podem muito bem se tornar repentinas na sequência de um suposto/futuro “Passe Preso” a acontecer por aí, isso sem somar nem mais um vintém. Ou seria dos tais 20 centavos a mais no meu bolso? Engolimos mais um sapo pós desjejum de passeatas no asfalto? Claro, os graves serão sempre os agraves das greves. Pois sim, o bumerangue ora lançado – qual fez aquele japonês em experiências atrás –, lançamos pra lá do espaço sideral. Isso não tem pra ninguém. Ou será mais do Benedito e por que raios não queremos mais comprovar novas surpresas globais entre crescentes CPMI´s que rolam alhures metroviárias por aqui e bem baixo no quesito cartéis? E vá! Se dizem que Curralinho é lindo nesta época do ano, Ponta Grossa nem se iguala. Vai da concorrência e do que promete mais o “Comitê dos Corruptos Veteranos no País” – Versão Ilimitada ´2014` no Congresso. Tão bem enraizados e que agora deram para discursar em vias reeleitorais, que realmente eles estão trabalhando pelo país. Na lábia do quorum do dia a dia, seja dito. Que o recadastramento pode ser limpo, tudo bem. Mas e quanto ao político de passe livre e limpo, é? Só não me deem e me poupem das referências que disparam em tão nebuloso vasto mundo de Reilândia City encravado em Absulêndia Brasilian Now! Ou não haveria eu de dizer por linhas tortas que hoje em dia não precisamos mais virar um bom adestrador para soltar os cachorros em cima de alguém quando o pavio está curto? Curto e menos grosso e insosso desta vez – na colher de chá – que o bom e magnífico de tudo isso é que juntos, também, temos histórias para contar. Quem sabe até mesmo por anedotas nunca antes vista na história deste país! Até mesmo daquela que por ordem de ´Protheus&Prometheus` que a Cinderela da rodada anda, isto sim, além de travessuras às avessas. E como não importa muito dizer do seu estado de origem, mas bem possível da origem do seu estado... O que é de ´espírito`, não custa lembrar!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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