Tevê à manivela
De fato e desnecessário dizer que em épocas globais reciclar o verbo vem a ser a grande questão, então (e por que não), Adalgisa?... E já que estamos por aqui (então, e por que não?), vamos compartilhar? Vocação para a grande mentira são outros entre tantos e que pode ser contada aos poucos, em parcelas, para não dar muito no bico. Portanto, nada como ir por partes, follow the money! Se quiser ganhar, vencer, driblar na lábia, no trololó feito o de governo, na audiência do horário nobre, aperte o ´enter` só para começar. E como para todo bom início de conversa – em épocas atuais, claro –, idem, ibidem, também podemos deixar de canto a verbete que da cópia o seu verdadeiro criador, pela ordem de copiar e colar, reprises que não passem em vão. “Não basta sonhar”, escreveu o autor Alexandru Solomon. Temos que aprender a decorar. Afinal de contas, uma vez chegada a geração via “dedômetro” esqueça qualquer outra tarefa que não seja a sua. Qual haveremos um dia poder responder quem sabe ao ciclo de que curvar-se mesmo com os horrores das dores nas costas, da tal tendinite aguda, do aceno papal (ops) também é preciso. Haja sacus fica para ser contado em ocasião futura e onde realmente pretendemos chegar. Política? Política no Brasil – exceto os de fora, aqueles na linha dos importados – me apontem um só desonesto que eu começo a decorar tudo outra vez. Dos pés a cabeça. Desde pequenininho. Que a maior piada de todos os tempos não precisamos repetir tim tim por tim tim dentro do tão ocupado Congresso ou que se tenha excelências, trabalhando em excesso. Assim. Desemperrando o “cano do ladrão” em prol do pobre assalariado e que hora dito pela nossa sorridente presidenta que a inflação está controlada. Sorriam, agora carne de segunda a gente come na terça. O dinheiro pode não dar ainda em árvores mas que pela desordem dos genéricos... continua sendo a raiz quadrada de todos os males. Do corpo e da alma. A fórmula batida dos dois lados da moeda, ganância, cabe principalmente na cabeça daqueles que aprenderam a (re)voar, ainda que o piloto e o co-piloto (no hífen, que é meu e eu ´desunifico` quando bem quiser, me processem o último que piar) estes sumiram. Abandonaram o navio, digo, o avião, para irem de igual tamanho ao estádio, à festa, a toda e qualquer ocasião. Sem esquecer das malas e dos ´malas` amigos, veteranos de guerra, livres do scanner dos aeroportos. Miudezas. Ainda que graúdas. Agora que garantem os analistas e freudianos que o sucesso e o talento, unidos lado a lado costuma nascer cedo, o que confesso que acredito com todas as letras, sonhar (isolando-se os Jason´s e Fred Kruger´s da vida) tudo pode ser acessível. Quanto à ordem de alguns seguidos fatores ou do que o Darwin escreveu em 1859, “A origem das espécies” (menos a política, exceto a internacional), ora, ora, ora. Por certo todos nós costumamos a ouvir vozes. Conversar com as paredes depende do reboque. Via placas e ambiciosas tele-visões, que a recordar de outro dia, pegava à válvulas, feito verdadeiras ogivas, e que, bobeando a gente assoprava até para fazer pegar no tranco. – Que? O que disse? Fazer CPI da Copa por quê? Se está ´rolando` tudo de forma tão transparente, com ninguém metendo a mão sequer num ´prego alheio`!? Ou não é bom lembrar que a honestidade é tudo? À vista de muitos, dizem (ah! e como dizem) que vale mais que tesouro. Tanto é que já estou de malas – e cuia – a caminho é de “Bole-Bole”, incrustada numa tal de Saramandaia, pois, lá tem uma tal de Marcina capaz de apagar o fogo acima de qualquer outro pecado! Miudezas. Graúdas. Mas nada de formiguices saramandistas nem bolebolenses com nossos fatos (sur)reais, que circulam fora da ficção. Surprise my baby!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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