Julinho Mendes | |
Eu queria passar ao lado de um logradouro público e não observar as mazelas deixadas e mantidas pela municipalidade. Eu queria deixar de ser besta e não mais apontar, aqui no O Guaruçá, tais mazelas deixadas pelo poder público, pois logo logo os mandatários da nova administração vão passar a me olhar, também com olhos de boi bravo; vão, de certa forma, me perseguir, como já fizeram antes, mas isso não me abala, e não será por isso que não irei cumprir com minha cidadania. Paciência! Olhem a imagem acima e, se quiserem, constatem no local, o estado lastimável, degradado, perigoso, feioso, em que se encontra o parquinho de madeira existente na orla, entre a avenida e a praia de Iperoig. Na minha cabeça, e certamente na cabeça de muitos munícipes eleitores pagadores de impostos, não dá para entender como que no centro de uma cidade, considerada turística, onde flui milhares de pessoas o dia inteiro, onde faz frente a diversos restaurantes de primeira linha, onde acontece os maiores eventos da cidade, onde nesse final de semana foi pódio e cenário de uma competição mundial de stand up... a administração deixar, um simples parquinho, ficar no estado em que está? E olha que não é só o parquinho; tem o jardim, as lixeiras e outras coisinhas. Na verdade, a minha bronca não é pela questão turística, mas sim e principalmente pelo risco e perigo que correm as crianças que ali diariamente brincam, podendo se machucar em pregos expostos, em ponta de madeira quebrada, em correntes enferrujadas, enfim, uma falta de segurança total. Me desculpem, mas não dá para aceitar a situação pela qual um minúsculo parquinho de madeira, se encontra, no corredor turístico da cidade! Eu vi o prefeito Maurício Moromizato prestigiando a competição mundial de stand up, domingo, no local grudado ao parquinho; deu vontade de chamá-lo e mostrar o estado lamentável do parquinho, mas achei que o momento não era apropriado. Tenho certeza que com R$ 2.000,00 dá para deixar e anualmente manter o parquinho em segurança e em belíssimo estado. Vejo que a questão não é o dinheiro. A questão impregnada nessa cidade é gravíssima. A questão é falta de vontade, de querer, de consciência, de orgulho, de vergonha... Eu tenho vergonha de ver o parquinho de minha cidade nesse estado, eu tenho medo de deixar um filho meu brincar nos aparelhos degradados que ali se encontram. E por favor, não me venham com conversa que é coisa deixada pela administração passada; sabemos que é, mas já deu tempo pra nova turminha administrativa estar olhando e resolvendo essas pequenas questões. Maurício, eu vou dar aqui uma sugestão, que eu acho simples e fácil de resolver, pelo menos a questão do parquinho de madeira instalado na orla entre a avenida e a praia de Iperoig. Você pede para seu secretário de Turismo, ou até mesmo você, ligar para um empresário que tenha comércio (restaurante) ali na avenida e converse com ele se é possível ele patrocinar a reforma do parquinho. Argumentos para isso não faltarão. E com certeza, diante do que o parquinho representa, não acho que alguém vai deixar de atender seu pedido. Quem sabe o Habib’s não patrocina o parquinho da avenida? Tudo é questão de conversa, de bom senso, de querer fazer pela cidade, de querer sair do ranço de administrações passadas. Quantos trabalhinhos dá para se fazer na cidade e deixá-la bonita e receptiva, só com a ajuda de empresários locais, com a ajuda da ACIU, dos SinHores??? Mas para isso precisa conversa. Vamos Maurício, ponha essa turma para trabalhar. Quero ver a sua administração, vencedora. A turma dos azuizinhos, de posse de rádio e jornal, estão aí na sua cola, e pelo que dizem os astros, eles gostaram tanto do poder, que vão fazer de tudo para voltar. Abra o olho, cara! Os dois, de preferência.
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