Julinho Mendes | |
As informações e conscientizações por parte do poder público, mostrando à população formas e meios de combater o mosquito da dengue (Aedes aegypti), não parece que estão sendo eficazes, haja vista que a cada ano as epidemias da doença se alastram pelo país. As pessoas não se atinam às propagandas e recomendações do governo. São raras as pessoas que realmente fazem uma varredura semanal ou mensal em seu quintal a procura de focos do mosquito, só mesmo, às vezes, quando algum familiar é atingido pela doença; ao contrário disso não teríamos casos da doença. Além dos quintais existem, principalmente, os logradouros públicos, terrenos baldios, lixões, desmanches de carros e ferros velhos, pra não falar das tampinhas de refrigerantes e cascas de ovos que são lugares propícios, que a qualquer chuvinha tornam-se recipientes para criadouro do mosquito. Assim como as nossas vizinhas cidades, Ubatuba está vivendo, provavelmente, outra epidemia da doença e vemos que a atual administração está no trabalho de conscientização e combate contra o mosquito. Ontem bateram em minha porta dois agentes (garotos) de combate à dengue querendo inspecionar minha casa; entraram, olharam rapidamente o quintal e saíram dizendo que não encontraram nenhum criadouro do mosquito. Isso eu já tinha certeza, até se eles tivessem olhado a calha do telhado, mas mesmo assim perguntei se eles olharam a calha do telhado, aí me disseram que não tinham escada para subir e inspecionar. Não os culpo e nem a municipalidade pela falta de tal equipamento, pois esse trabalho, depois de tanto ser advertido e conscientizado sobre a doença, é exclusivamente meu, nosso, do povo. Maaaaaaaaasssssssssss é aí que eu vejo a ineficiência no trabalho que a municipalidade está prestando, pelo menos em relação aos “agentes” que visitaram minha casa, minha rua. Eu acho assim: já que contrataram agentes de combate a dengue e sendo pagos com nosso dinheiro, que seja um trabalho eficiente, que entre em nossa casa, logradouros públicos e demais localidades uma equipe de combate especializada, treinada e com equipamentos que realmente sejam eficazes contra a proliferação do mosquito transmissor da doença; e isso durante o ano inteiro. Essa história de dengue, segundo o que dizem especialistas, pela questão de clima (temperaturas e chuvas) e principalmente pela própria questão de educação, a dengue não vai acabar tão fácil e a cada ano ela vai ganhando forma e força. Diante disso, no meu ponto de vista, é dever do administrador municipal, até por questões políticas, ter em seu quadro de funcionários um departamento efetivo e específico ao combate ao mosquito da dengue, com pessoal treinado e equipado com os mais diversos tipos de ferramentas e que trabalhe durante o ano todo. O gasto com uma equipe treinada, certamente, no decorrer dos anos, sairá mais barato, mais benéfica e com mais satisfação do povo, ao invés desses paliativos momentâneos que fazem na hora da crise epidêmica. É nessa hora que eu vejo a força e o trabalho, não de um, mas de todos os vereadores se reunindo e reivindicando junto ao prefeito uma ação eficiente no combate a dengue. É isso que eu tenho pra dizer, e a fala, opinião, acredito que não seja só minha. Paliativos, pra todos os anos termos paliativos, não vamos derrotar a dengue nunca!
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