Tevê à manivela
• Algo que supostamente continuação da anterior, e que não me falhe a memória nem por cargas d`água, por vias das dúvidas... ou quanto menos do que pensei há pouco – mas que diabos, vivo pensando – se “político tem pesadelo”, essas coisas de pessoas normais (não que eles não sejam, os OVNIS ainda não foram devidamente comprovados). Pelos menos é o que consta tamanhas as imunidades e regalias que desfrutam nossos representantes pelos arredores de Reilândia, sabemos, que fica nas proximidades de Absulândia Brazilian Now! Mas que novos bordões começam a ser aclamados em passeatas públicas que “A voz do político é a voz do político” não encontrei quem desafinasse ao pé da letra. • Por outro lado, com tantos ´jogos patrióticos` frente àquele que sempre chega de bandeja frente à telinha, dando sopa, no tira teima, que se refere ao do empurra – coleta de assinaturas feitas a lápis borracha não ajuda, devemos lembrar. Pois, Josés, Raimundos e Genuínos passam bem de saúde obrigado ao oftalmologista por perguntar. “Enxergamos, decerto que por parábolas reclinadas ao longe. Muito longe.” • Agora de muitos deles – e de quem mais, ó, Jorge Tadeu? – prometerem ontem e, repentino, esquecerem hoje, tiriricamente orquestrando, o que vem a ser um púlpito mesmo? Discursos, ainda que daqueles vazios, monólogos, partilhas, injúrias, dedos apontados ao léu, aquilo que outrora teria nascido roxo... é bom lembrar que no ´bafo` de nada adianta. Ou, or not to be, que qualquer semelhança com o quadro clínico que ora assistimos com o que está tão às claras, não passamos de meras coincidências astrais. Certo modo, fumaça branca também pode significar fumaça amiga. • Ou (or not to be...) em questão, estaremos enganados, tentando achar a cura para tantos torcicolos, uso de emplastros, do que seja verdade e meias verdades de cada lado? Legados abusivos temos aos montões. Risos amarelados, afirmando que estamos saindo da miséria, ah, mais parece a sinopse de um filme mal rebobinado do Plano Cascata e divisão de royalties do petróleo. Mas como, se precisamos bater naquela mesma tecla de que vai sobrar ouro negro vetado pra todo mundo, de cairmos de rir no oco do mundo, engessados, para matar o tempo? Negativo. Se pensamos, logo, resistimos. Já no quesito gostar e aprovar, coisa que a um clique, passo, ou, or not... palmo do seu nariz – como queria adotar – isso são outro 499. O que sobrar, de quebra, fica por conta das entrelinhas e telemanias costumeiras. Afinal, em épocas atuais, não compartilhamos tudo? • Destarte, também coisa que do mundo dos esquecidos, “eu não sabia”, “fui apunhalado pelas costas”, frases tachadas que caíram na rede e só não morreram pela boca por causa da gula, ora pois, tapar o sol hoje em dia, é possível mesmo com a desempenadeira. E não adianta se espernear, usar de queda livre em plenário por quem fica com a pasta dos Direitos Humanos no a priori do assunto. “Tem que seguir”, algum poeta deve ter letrado isso. Se o amor é lindo, as rosas tem lá seus espinhos, quando (ainda) no começo tudo são flores. Na dúvida, consulte um bom sitie na pressa do assunto. Que o pudim, muitas vezes, comemos no dia. Fatiar a Torre de Pizza não pretendemos, verdade? • Ah, sim, ia me esquecendo. E se por outro lado (e haveria de não) dei tantas voltas ao redor do parafuso, na sala de estar e de ficar nem se fala, gastei o tapete, só para chegar aqui: “Grazi Massafera, ´bugueira`, no Ar!” Direto da “Flor (que só podia ser) do Caribe!” Wow! Vou navegar nessa praia...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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