Tevê à manivela
Nada contra o dizer que personagens de um sempre recomeço também servem como fonte de tira teima para se matar o tempo, bem computadorizados ou não, o importante é que não esqueçamos de apertar o play! Afinal, seja lá a sua tecla SAP das mais remotas/econômicas e em fase de pura ´experimentação` de tele-ouvinte, cair no oco do mundo, engessado?, negativo. Ora, pois. BBB´s chorões temos aos montes, verdade? Agora dado fato que alfinetar, em certos casos, é preciso, os eliminados que tratem de retocar na filtragem da maquilagem para não cair em slow motion, não custa lembrar. Porém, uma outra por conta do que já devem ter escrito por aí – não sei se em nome da nossa santa malvadeza em questão – mas que existem teorias que não levam a prática nenhuma (de governo nem se fala!), muitos passam a acreditar que o melhor é voltar para o quadro-negro. À Era do Giz, do Lápis Borracha, do Branquinho Limpa Tudo, do Mimeógrafo, da Chamada Oral. Quem sabe até brincar de jogo da velha. E acaso tenha lá o Joãozinho aí sido aprovado na linguagem do imperdível “embromês” (salvo causos) das redes sociais, passe logo a do “mandarês”, que por sinal muito bonito de ser lapidado. Que o negócio, então, pode ser aquele mesmo da China e não apenas do Brasil. Em outro sentido duplo da palavra, por mais que provadores experientes hesitem em dizer que toda prática leva à boa perfeição – em matéria de combinações do útil ao pós agradável nem é bom fazer alongamento, principalmente de conversa fiada, de dentaduras esquecidas no copo! –, além do mais aquela que nos leva à “Lei do Equilíbrio Constante”, existem alguns tipos de sutilezas que não passam nunca do foco da nossa imaginação. Nesse caso, em nome da vaidade que jamais sai de cena em questão, um breve conselho: “Podem fotografar, filmar, retocar no pó de arroz à vontade” que as câmeras xeretas permanecem de plantão. O que é radical também muitas vezes faz parte do roteiro. O que é sólido sempre será sólido e o que é líquido, bom... Ressoe a quem ressoar, como cenas quentes é que não saem do ar bem mais que aquelas versão anos 60´s no escurinho do cinema... Salve, Jorge, que tem carne nova no pedaço! E que também saber protagonizar pode ajudar a enriquecer pra lá do sexto sentido, mas sem lesar, necessariamente, os Anéis de Saturno – que conste nos autos. O que sobrar fica por conta do que cantou o compositor francês do século passado, Charles Trenet: “La mer! La mer”... mas que não precisamos, idem, traduzir aqui por economia de espaço desde o impresso com o globalizado virtual. Ademã e de leve, sem querer plagiar – no universal – finado algum nem tão pouco copiar o que disse Carl Jung que ´para se conquistar almas humanas, precisamos nos tornar humanos`, pois sim, havemos de complementar que necessitamos sempre de fontes. Ou que, um pouco não menos nobre quanto ao paradoxo que somos aquilo que comemos – o que?, alguém falou em desjejum à base de alcachofra – vou um pouco mais a fundo naquela outra que lascou o cômico Coluche: “Todos os cogumelos são comestíveis. Alguns só uma vez”. Quanto ao que é horror perto do que colhemos de repetidos assuntos também absolvemos de vento e polpa. – Xiao!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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