Tevê à manivela
Atentemos ao fato de que jogar conversa fora em épocas de profundas mudanças, principalmente na arte decorativa do nosso quadro político-transparente, como nunca foi demais, serve o emblema: “aquele que não tiver ofertado e ter sido muito bem agraciado que atire, digo, que retire a primeira cédula”! Não raro, coisa que um escândalo (no imperdível jogo do abafa, Não Resta Um!) encobre o outro, até tu, GABRIEL “Miguel” CHALITA! Ora excluído pelo Palácio do Planalto da reforma ministerial preparada pela presidente Dilma Rousseff e descartado após acusações de que teria recebido propina quando era secretário da Educação do Estado, na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), então, que me perdoem os loucos tão perto dos menos avisados (por certo com os apressados que insistem em dizer que não comem cru). Haja denúncias naquilo que por vaga persistência na onda da roda viva tinha tudo para dar certo de verdade. Diga-se lá que de médico e louco... quem haverá de assumir que aceitou comer a batata crua, pensando que ninguém ia perceber, hein! E enfim, não custa lembrar, que o “macarronês” também comemos à bolonhesa nas mais diversas ocasiões. Não esquecer das inapropriadas. As batatas, sim, ora plantamos. De modo que existem teorias que não levam a prática alguma, feito aquela da “eleição infundada”, da “vergonha do luxo”, histórias que só o povo conta e reconta dúzias de vezes pós término de mais um capítulo inédito do Salve Jorge, dos BBB´s no paredão, ou dos ratos que andam dando melhor preferência ao paladar na escolha do cardápio de uma boa porção de queijo cottage – excelente para a dieta, garantem alguns consumistas ativistas de língua solta – não é por menos repetir que tem coisas na vida que é assim mesmo. Para se chegar a um bom resultado, temos que colocar a mão na massa e ponto final. Senão, não vira. Mas só não podemos entrar de cabeça (virada?) naquele outro por aqui reformulado que diz, “o que os olhos não veem...”, não importa o tamanho nem os ingredientes do preparo, nem ao show de risadas do hummm, “desce goela abaixo”. Está escrito. Agora, se por outro lado demais fanáticos persistem em reforçar ainda no naipe do doa a quem doer, “que pode chover canivete” – de preferência suíço – e que estejam bem afiados, no tocante às nossas ´governâncias` que parecem orquestrar tudo de bom tamanho (incluindo gênero, número e grau ao nível financeiro declarado) nada como saber fazer desvios, usar de trejeitos, de artifícios, lábia e de sujeitos “malas” entre malas e rios-Cachoeiras de sempre bem-vindo dinheiro suado. Claro, a fumaça, para muitos, continua sendo branca. Como deu para perceber que hoje não quero esticar muito no assunto para poupar tempo, espaço e ´santa curtição`, de modo que compareci à festa de premiação do Oscar, idem do que disse na versão anterior, ou que sequer representante-adjunto enviei, quando a novidade maior ficou por conta dos modelitos da letra escarlate, com invejáveis atrizes fazendo pose, sorrindo ´gis`, ´xis`, ano que vem, um pouco antes da Copa, se tudo der certo, vou direto para Cannes. Digo, para Hollywood! Se possível na esperança de catar algum broche perdido no tapetão vermelho que deve ser – visto de perto – uma ´baba` das mais imperdíveis. E só! Em tempo! Não menos “Narciso” do que antes e sem poupar ´papas na língua` na tão repetida história deste país, dele – e de quem mais Lula-lá? – dizer sentir-se o Abraham Lincoln brasileiro, ora peregrinando bem atarefado entre honrados companheiros, há quem maldiga do mesmo andar à procura de uma nova ocupação por aqui até como presidente-adjunto (porém, separado) da “Dilma de Vermelho”... e que enredo ouviremos mais do então possível filho do deus Cefiso e da ninfa Liríope?
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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