Tevê à manivela
Só para início de conversa e também só para não repetir que no começo tudo ´são flores`, cores, além dos intervalos e calos nos dedos – via auto-controle remotos, mouses relâmpagos, de bandeja assistimos desde o rotulado passado inédito ao pra lá de inédito até no múltipla escolha em dia de entrega do Oscar, quando, para não variar, a vedete maior são os modelitos da letra escarlate, fazendo poses. Ou será que já me falha a memória – com o peso da idade e do mundo dos esquecidos – em ter dito que ninguém precisa ser um bom entendedor de física ao nível “quantum” vale ou que depois do indivíduo ter dado mais de meia dúzia de voltas no parafuso, certamente este perdeu por completo o ponto de partida? E já que ´zappe` vem de ´zappear` (no controle, em que ´gatilho` mais, hein?), em matéria de programação espiativa, 24 horas D/N de reprises on reprises no ar!, recriar o que está escrito, só no negativo mesmo. Tudo bem? Agora de bater na mesma tecla “N” (motivos?) de auto-dispensar o costumeiro, em épocas de fartura no país rico e ´sem pobreza`, com aquilo que está lapidado na pedra filosofal que dinheiro não dá em árvore, podemos considerar. Muito! E já quanto ao grandioso porque dos números primos viverem em atrito constante com os números pares, vá lá! Briga de família é que não é, acredito. Só de bons partidos e entre companheiros condenados/absolvidos de tabela 2. Ou eu estou vendo a coisa por um ângulo errado, quando, milagrosamente pelas leis e recursos da internet tudo aparece como num toque de mágica? “Os ratos de Reilândia estão comendo o que mesmo? Entrando pelo cano, pelo ´ladrão` de tamanha esperançosa Capital da Esperança?”, como caiu na rede outro dia – 10 anos de poderio petista foi pouco – e fez até ministro recém-empossado rir insosso por tamanha ´blasfêmia` vinda, acredite, de aprendizes estagiárias? Wow! E se por hora não queremos questionar por estas mal traçadas linhas se haverá um novo maquinista ao fim dos trilhos, 70 reais a mais na minha conta família vai ser o máximo de cabo eleitoral, agora temos até ex-judoca ´inflado` na roleta da multiplicação dos bens e sendo questionado! Ou yes... All tatume... Destarte, uma vez que a “Lei da Inércia Acelerada e Conjunta” dentro da nossa orquestrada política de que tudo está bem, e obrigado por perguntar, mas que não funciona apenas com poucos, óbvio que aqueles que estão em pleno processo de atividade entre atos secretos, esses andam garantindo maior participação. All the best! No mais, Chapinha, que da minha outrora inspiradora Amélia (– sim da Amélia!), porém, considerando que nunca mais tive sequer uma linha (no tempo) de notícia desde o último grito enriquecido daquele ´abre alas`... Quanto a Aurora, ah sim, infelizmente essa nem em comissão de frente me deu chance mais. Mesmo na praia dos canais alternativos! – Mas como? Se demais assuntos de interesse ao nível da vida dos outros é o que mais interessa, como o estopim, digo, a ´circular` mundial do pedido de renúncia do papa é que é assunto? (Hein, se a blogueira cubana, Yoani Sánchez virou assunto nacional com liberdade de expressão dos hermanos...) Ora, deixa para falar disso logo mais, que maldar todo mundo malda, não malda? E se hoje foi pouco para ocupar tão pouco espaço do prato feito do dia, brindemos: também ´habemus papas`. Na língua, mas temos. Não é mesmo seo Miguel? Ano que vem, se tudo der certo, vou direto para Cannes, digo, para Hollywood... Se possível, catar algum broche perdido no tapete vermelho, que deve ser – de perto – uma ´baba` imperdível, e só!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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