Julinho Mendes | |
Uma pequena ação pode resolver e, principalmente, prevenir grandes acidentes. Acidentes, por menores que sejam, sempre trazem consequências e deixam sequelas. Na sexta-feira passada, chuvosa por sinal, presenciei um acidente. Olhem a imagem acima: é da pontinha (boleada) de acesso da rua Baltazar Fortes ao mercado de peixe. O assoalho é de madeira que, de tanto pisarem, está polida e quando molhada fica lisa feito sabão. Uma senhora, com seus sessenta anos, à minha frente, descia a ponte, de repente tomou um escorregão e foi pro chão. Imediatamente fiz o socorro e graças à Deus a mulher não se machucou. Foi somente um susto, mas poderia vir a fraturar um osso qualquer do corpo, que em mulheres, a osteoporose é fator de precaução. Conversando com um amigo peixeiro, ele me disse que em dia de chuva é comum as pessoas escorregarem naquele local e que naquele dia mesmo já tinham caído umas seis pessoas no local. Conversei com o administrador do mercado para que tomasse as devidas precauções para sanar o problema da ponte e ele me prometeu que tentaria resolver o problema. Demorou! Ora veja!? Todo mundo sabe do perigo, mas ninguém toma a iniciativa de resolver o problema, uma coisa tão fácil de fazer. Eu acho um absurdo a administração do mercado não tomar uma providência para resolver de imediato o problema ou mesmo de esperar a prefeitura fazer o trabalho. Me desculpem, mas isso é comodismo! Vou dar aqui uma pequena solução enquanto esperam a prefeitura arrumar: basta jogar, em dia de chuva, uma pá de areia para atritar a descida da ponte e não escorregar. Vou conversar com o Katito e com o Carlinhos, se cada um me der meia dúzia de cações eu resolvo o problema. Dos cações, depois de eu comer um refogado com alfavaca, eu faço tiras do couro e prego no assoalho da ponte. Pronto, acaba-se o problema de escorregões! Ações, minha gente, ações... e não precisa a prefeitura resolver tudo sozinha! A cidade vai ficar bonita, atraente e gostosa se cada morador fizer um pouquinho. Ações como: não jogar lixo na rua, tirar o mato que nasce na sua calçada, pintar a fachada de sua casa, colocar uma lixeira na esquina de sua rua etc., tudo isso transforma em qualidade de vida e, consequentemente, é visto com bons olhos pelos turistas que nos visitam e que, com certeza, vão dizer bem e divulgar nossa cidade lá fora. É isso aí! Tá na hora da nossa Secretaria de Turismo e que o novo secretário pense em ações de conscientização e educação de nosso povo, para deixar a cidade receptiva, bonita, cheirosa, gostosa. Ubatuba precisa mudar, começando pelas ações de seus moradores. Minha filha, após um ano, recentemente chegou da Austrália e uma das coisas que me contou foi da ordem e da limpeza que se tem naquele país. Não se vê um palito de sorvete jogado no chão. Policiais à paisana andam pelas ruas e ao observarem alguém jogando qualquer coisa no chão, no ato eles abordam e multam o infrator. Ela mesma, andando de bicicleta sem o capacete de ciclista, foi abordada, recebeu uma multa e, de imediato, num local determinado, teve que fazer o pagamento para retirar a bicicleta e continuar andando. Isso aqui em Ubatuba está longe de acontecer, ainda mais se tratando de politiqueiros que não querem desagradar eleitores pensando em não perder votos nas eleições. Mas é preciso que a nova administração, juntamente com a associação comercial e outras entidades preparem uma ação voltada a esse aspecto. A cidade está um nojo de tanto lixo, mato e sujeiras nas frentes das casas e logradouros. Ordene a cidade, conscientize o povo e ponha a guarda municipal para repelir ações de vandalismo e de “porquice” cometidos por indivíduos sem educação e sem noção. A praça da Matriz é uma imundice só, a turma come pipoca, churros, sorvete... e joga palito, copo plástico, papel... tudo no jardim. Isso precisa acabar! E se o “çuper” não fez questão, a questão passa para o Maurício Moralizar, digo, Maurício Moromizato. Vaaaaaaaai Maurííííííííííício! Consertar a “çuper” fanfarrice deixada na cidade não vai ser trabalho fácil!
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