Enfim, algo que para conforto de muitos, e como o mundo não acabou, nem precisamos ir para Marte agora - o Lula que espere com os novos assentamentos de terra... e como a bola de cristal deve ter falhado para muitos dos nossos co-videntes, portanto, hora de pensar, hora de parar para refletir, de encontrar os amigos, aqueles que mais amamos e que por vezes ante as nossas pressas do dia a dia, passamos despercebidos. Hora de arrumar a mesa, as trouxas, preparar aquela famosa lembrancinha, a farofa de pescoço de frango, a unha do galo, de preferência sem cutículas, e dizer eu te amo! Ho, ho, ho... Quer melhor espírito do que esse quando todos nós, fartamente glamourosos e mais carismáticos, não esquecemos do símbolo que aprendemos a gostar desde a infância, com grandes bolas vermelhas, pacotes, abraços, risos sonoros se espalhando pelo ar e com tudo o que se tem de direito? E deveres...

Então é Natal!

Mas não vamos esquecer de dizer que para se introduzir o verbo não custa lembrar que é preciso puxar do fio da meada. Algumas coisas (adivinha, sabichão!) temos que improvisar com o que está ao nosso redor, na ponta do lápis até para canhoto. Se as metáforas imperam? Ora, ora, ora... As metáforas imperam feito o prato do dia. Ajudam a pensar, fazer com que muitos ´bóiem` no assunto, fazendo-se de entendido, “eu sei, eu sei...”. E, logo, se penso, logo não resisto. Afinal, que de histórias que o povo conta bem mais que em plantão 24 horas ´facesmania`, clicamos muito além fronteiras na janela do inevitável “copiar/compartilhar”. Haja visto, isso está mais que nas redes sociais ao nível 2, 3, 4 e 5.0 com o ´Control Vê`. E novo resultado do que se lá atrás dissemos que em boca fechada não entra o hábil mosquito - ´camicase` -, em épocas de feriado de final de ano, não custa carregar na bagagem um econômico ´Mantega` mosquiteiro. Agora, se engolimos os sapos, ora, ora, ora, pois. Porque a “Operação Bico Calado” continua em outros setores mensageiros e “Rose Mary´s” de um certo companheiro amigo meu.

E coisa que podemos arrematar, idem, que falar é fácil, moleza!, até na língua que por muitas vezes resiste enquanto os dentes amolecem de tabela. O duro é ter que gaguejar quando se está errado - para cachorro - e ter que driblar no chute das palavras, certo modo, do que pode servir de consolo. Vai que os abnegáveis (ou seria ´inegáveis`, concursados, diplomados) ativistas da “Arte de não fazer nada” resolvam aceitar o convite a continuarem a exercer o que lhes é de direito na próxima gestão! Principalmente na pasta ministerial do rico reinado de Reilândia City Now e em nome da nossa santa malvadeza em questão! Se 2012 está por um fio (milagre, o mundo não acabou nem pros ´ufanistas` que queriam pegar carona na boleia da espacionave do “Perdidos no Espaço” da Família Robson versão anos 60´s), logo, apostam os (e)videntes que 2013 vai ser o bicho. Por ser final ´treze`, não duvide de um certo partido que vai cantar hinos de glória com sua ´Estrela (rouca) Maior`. Empurra. Bajula. Coagula. Fatura, ops, fartura!

Então é Natal!

Mas não vamos esquecer daquela boa anedota (de repente, algo que por ordem do mundo dos esquecidos) que existem coisas que para se defender com unhas e dentaduras (postiças) não é a mesma da desdita daquele outro assunto do propriamente dito. Qual? Se em todo final de dezembro só dá reprises - com as já reprises das reprises televisivas - quero lá saber eu da barriga do Ronaldo que aquele apresentador falou na telinha e que o Brasil inteiro anda preocupado! Dizem que é coisa de Fantástico e não mais só de Vídeo Show! Nem mesmo dele com a dança do Kuduro, pouco menos com a do Cossaco. E tudo vai muito além do que em final de ano desses (apostam alguns vocalistas) que o Rei Roberto pode dar show especial beneficente não só para os saudosistas da Velha Guarda. “Tremendões, mora! Negos gatos...”

Reprises, pois sim - e por que não? -, a meu ver parece rebobinagem de fita do tipo tira teima que eles teimam em soltar só para a gente assistir em grupos de família pós frangão da padaria vizinha. Domingão? De quem? Ora, ora, ora, se melhorar...

Curto, grosso e insosso, que o ressacol aqui na minha (arqui)bancada já anda pedindo dose dupla, só não vamos entrar em crise tão próximo do que dissemos outro dia (também!) do grão que não enche o papo e do por que dos mais afoitos na folia sempre pegarem o “bonde andando”, sorrirem tanto - por antecipação - até mesmo no grupo da nossa “Privacidade conjunta”.

Feliz Natal! (saúde, paz, alegria, tapinhas nas costas, muita “Cidra”, ainda que daquela que no “Varejão” e, se não for pedir demais, algum dinheiro no bolso).

- Quê? O que foi que disse? Se essa eu assino não embaixo? Vai que eu resolva assinar em cima, à esquerda, direita, que eu vou ver bem melhor, no subscrito pode aparecer melhor ainda... E eu juro, Papai Noel, fui bonzinho o ano inteiro, querendo, pode verificar até na minha linha do tempo!

Ps.: Quanto ao porque da ilustração com o cantor e ator Irvin Salinas Martínez, mais conhecido como Pee Wee, segundo apanhado na Wikipédia, nascido em Othello (Washington) e residente no México - e que participa do mais recente projeto de Rosy Ocampo, produtora de sucessos como El diario de Daniela e Cómplices al rescate da Televisa - no lugar do Papai Noel, o que vale é a intenção e o espírito do riso. Assim. Hou, hou, hou...