Tevê à manivela
Antes que me peçam um dedo de prosa da reprise, “Esse cara certamente não sou eu”, tirar o meu da reta é que anda sendo a questão (com o perdão da palavra). Coisa que naquele tempo ainda se tratava de assuntos menos burocráticos no “fio do bigode” - no tal do acordo entre ´cumpadres` -, bem como se rezava a missa... em dias de hoje, vacas magras, com tanta gente do pelotão de governo dizendo que está tudo tranquilo, às 99 mil maravilhas, véio, nem na minha cabeleira postiça pra segurar o piolho. O que falar mal daquele pobre passarinho que deixou de beber daquela água por conta de uma suposta estomatite, idem, balelas. Contemporâneas! Dito e feito que deste filme eu já assisti e rebobinei dúzias de vezes pela ordem do que não é mole, também não é duro de roer não. E anote aí que dentre tantas novidades mensaleiras pobre é do Aladim que sequer em épocas atuais consegue mais esfregar sua lâmpada em benefício próprio, algo que de um saque instantâneo, inesperado. Assim, do tipo meu, eu, tal. E do qual? Pois sim, continuamos ainda na sempre da véspera do “Bloco dos Esquecidos” e tão perto de desfilar na famosa Marquês do Sapucaí e no Sambódromo Paulistano made in Brasil já no carnaval de 2013. Santa malvadeza, pois sim, no entretanto e no todavia, não custa bater na mesma tecla que todo cuidado é pouco quando se eterniza uma frase que cai na boca do povo. Bem mais quando daquelas que passam a influenciar na área dos reclinados e dos seguidores que adoram pegar o “bonde andando”. Principalmente quando cismam em dar o exemplo. Se recordar é preciso, ora pois, por quantos outros atos secretos não vamos passar mais, hein, senhor José Sarney novamente o nosso presidente de tabela, hein!? Mais descobertas do “Homem que não sabia de nada?” Ou seria dele, sabendo de menos - valendo-se, e beneficiando todos, grosso modo, pela “Lei do Silêncio’, da voz louca e rouca... Pois sim, é sempre da pedra enraizada no calcanhar de Aquiles que incomoda a todo instante, se é que alguém mais ao final da fila esqueceu de perguntar! Tempos modernos. Tempos reais. Tempos bicudos, Chapinha. Fome “quase” zero. Na frente do esquecimento metalúrgico... Como? Se podemos adicionar um item a mais na nossa lista de cesta básica de pedidos de adiamentos, relaxamentos de penas, CPI´s a estrear, com as que já estão freadas e em andamento? E tudo tão próximo daquele dizer “não deixe para fazer hoje o que você - óbvio - pode muito bem fazer depois de amanhã” (isso no quesito de procrastinar, empurrar com a barriga até ao nível “tanquinho”). Anote aí na sua caixa de recados “anti-spamania” que dar rasteira em jacaré, até que podemos tentar! Agora, se o mundo continua sendo o sempre apregoado dos espertos, com os diplomados espertalhões, que preferem ficar na miúda, na sessão do boca fechada não entra nem o mosquito ´camicase`, ou sequer engole tanto sapo, ora pois! Macacos lhe mordam. Rebobine a fita! Vibramos, isto sim, gloriosos até mesmo na casa do 1,99 principalmente quando o produto (conformamos em dizer no anonimato) está de bom tamanho. Follow me, “bacaninha”! Afinal, o contra-regras, idem, Aprendiz (sim, no hífen, que é meu e coloco aonde quiser podem me processar) esse também pede exceção! Repito: “Monty Python Brazillll”... Fly circus 1969 britânico o que para nós vale muito nos dias de hoje! Se continuamos a engolir os sapos, a bagaça é a que vem depois. Não duvide! Anime-se, dizem, tiriricamente falando, que isso aqui ainda tem jeito. Na dúvida, consultem o Ricardo Lewandowski na próxima sessão da tarde/noite/madrugada adentro extraordinária! - Se continuo a ver navios, no que deriva de uma atitude contemplativa de populares, por exemplo, daqueles que se instalam nos lugares mais altos de sua cidade à espera de que uma lenda se torne realidade? Demorou! Contanto que “eles”, lá do rico reinado de Reilândia (agora esquina com Absulândia Brazilian Now!) continuem afirmando que está tudo bem, que em breve mesmo a corrupção vai cair em desuso, alguém mais há que cair na real e abrir o bico, marolinhas além, viagens anônimas, bem pagas, então está tudo bem! Em conjunto, trabalhamos até muito bem e que separados, não custa lembrar!
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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